Operação realizada a força pela PSP
O cargueiro Paglia, embarcou com os sem famílias os carros da Autoeuropa, mas cinco outros navios, que já estavam no Sado, ficaram a ver navio em solidariedade ao feudalismo aplicado no porto que
começou por volta das 11 horas da manhã, e foi interrompida já perto das 22h e foram retomados na manhã de sexta-feira, as 8h00.
A que custo a sociedade portuguesa visualiza esta operação portuária .
Há o país dos patrões da estiva, que acham que podem tudo. Que os trabalhadores são a carne preta, alugados ao dia, convocados por sms, sem proteção na doença ou na maternidade, sem direito a sindicalizar-se. No país da Operestiva ,empresa do grupo turco Yildirim, não existe negociação coletiva nem Constituição.
Para esta empresa, mais vale um porto paralisado do que fazer um contrato coletivo. Em caso de atrito, recrutam-se sem família mercenários, paga-se umas centenas de euros a um punhado de fura-greves e negocia-se com o Governo uma manobra com a força da polícia para varrer da rua os que, de pé ou sentados de braços dados, fazem uma barreira contra o retorno da desabolição . Os estivadores de Setúbal – e o seu sindicato, o SEAL – são a voz da razão contra esta fraude pactuada pelo apoio do Governo a Montadora . Mas do que isso e a cara de um país que acha que o direito à greve , férias pagas, seguro desemprego, educação pública e o direito à sindicalização – não é para ser evacuado da Constituição. Resistir a este modelo de precarização que tem sido testado nos portos portugueses não diz respeito apenas a eles, estivadores.
A unidade da estiva aponta o caminho e é uma lição. Ao povo português .
É por eles. É por elas. É por nós. É por todos
Uma operação com fura-greves a entrar num porto , com a mobilização da polícia para proteger a manobra da Operestiva, compromete diretamente o Governo e o PS. Não existe maquina do tempo para a Ministra fura greve e seu partido por meio de seus marqueteiros esconderem este holocausto . .
De estivador para estivador
Eu como estivador de Portugal venho apelar que o navio de Ro Ro com o nome Paglia, que transporta automóveis da Volkswagen da fábrica Autoeuropa, que não seja operado pela seguinte razão, nos estamos em greve total há 2 semanas porque não temos contrato de trabalho e os patrões em conjunto com o governo usaram força policial para impedirem o nosso piquete de greve de estar a porta do terminal e poder entrar com não estivadores para fazer o nosso trabalho e poderem carregar o navio PAGLIA, com esta situação todos os estivadores continuam sem ordenados e a ser reprimidos pela policia e patrões, tudo com a conivência do governo português. Este navio vai sair de Setúbal com destino ao Porto de EMDEN (DEEME) na Alemanha, apelamos à vossa compreensão e bom senso, e pedimos ajuda de todos os estivadores de todo o mundo e em especial aos colegas do porto de EMDEN, para bloquearem esta descarga, para que este trabalho seja feito apenas e sempre por estivadores.
Não interessa a força politica ou sindical, interessa mostrar do que somos feitos
Hoje por nós, amanhã por todos.
DOCKERS PORTUGAL
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