Este desafio permite a construção de uma grande pauta de discussões e reflexões e, até mesmo, de novas produções teóricas. Não é possível sustentarmos mais as quase exclusivas visões gerenciais portuárias que se posicionam sistematicamente pela noção de que a eficácia da produtividade esta num trabalhador sem experiencia o novo perfil ,num ser celeste sem bem ou mal, mas que veste a camisa de colaborador perfeito .
Diante desta visão , estes gestores passam a propor cursinhos à exaustão, que consomem recursos imensos para tornar em instrutores e chefes operacionais os homens e mulheres do novo perfil , tornando os um obstaculo ao crescimento profissional dos trabalhadores portuários avulsos , para alcançarem efeitos mudancistas nas práticas das atividades profissionais da beira do cais .
Protagonista de alguns embates com a beira do cais , o sistema de mão de obra nos portos passa por uma transformação, mas em que linha .
Deixando de lado, la no fundo da gaveta do gestor as convenções internacionais e as normas nacionais e sobre tudo isso , basta a convicção , introduzida no seu perfil por aqueles que somente vinham a operação portuária da janela de seus escritórios.
Estabelecendo uma carga , impedindo o reúso da mão de obra ja existente nos portos que com o tempo e pela mecanização das operações , ficaria a ver navio .Principalmente apos a grande batalha nos tribunais obrigando a vinculação nos terminais de conteiner .
Aliás, estas questões já vêm sendo objeto de preocupações relatadas em pesquisas e trabalhos acadêmicos , pois a educação deve qualificar para a vida e não para o mercado e a separação do homo faber do homo sapiens da própria equipe de trabalho .Como uma ordem natural inalterável ,racionalizada e justificada pelos ideólogos em nome do novo perfil , uma teoria vestida em busca de respeitabilidade intelectual , com o esquematismo grotesco da modernidade . Sentido na pratica na abundancia de profissionais de qualquer área ,e sem experiencia em funções da atividade do trabalho portuário , em cursos da marinha do brasil voltada para trabalhadores portuários .
Usando o RH como instrumento de fomentação e instalação das teorias defendidas pelo mercado ,principalmente com a modalidade comportamental fazendo o trabalhador entender os objetivos e lutar como se elas fossem suas necessidades .Mas o terreno e o sentido da política estão aí instalados, cabendo aos atores concretos resolvê-los nos seus modos de produzir no entendimento do cais , no notório saber .
Esta dimensão está articulada , por se entender um desperdício ou no minimo supérflua treinamento constante todo o contingente do porto .Algo contrario ao modelo proposto que deseja assegurar que o trabalhador adote como suas metas , as do terminal e não ha do porto .A teoria e cuidadosamente cultivada e propagandeada na sociedade da região portuária na abordagem incurável na desqualificação do TPA .
E tem uma ordem metabólica que sustenta concretamente sua teoria sem nenhuma referencia exterior que a auto justifique ou um procedimento auto-justificado , para não aceitar mudanças ou melhorias .Pratica comum em países de terceiro mundo .Isto muito se deve a negação direta de haver qualificação no job treiner (aprender no trabalho),deixando vulnerável em virtude dessa condicionalidade .E um fato tão intrigante que o operador portuário via mídia divulga a transformação profissional de um porteiro e de uma faxineira em chefes da operação portuária sem qualquer cuidado ,mais isola ou ignora totalmente os TPAs que conseguiram superar o êxodo de obstáculos da qualificação que por lei tem direito .
Deixando claro a necessidade de laçar-se pelo caminho que conduz a luz e mostrar as exceções desta teoria .E agora com a insuperável criação do sistema S Portuário , se torna mais necessário que os valores da profissão portuária não sejam apetites totalmente artificias ,construídos em salas aclimatizadas .
Paulo Guedes , falou em cortar pela metade o repasse ao sistema S que tem 11 entidades dedicadas à formação profissional .
Querendo acabar com a contribuição obrigatória, a exemplo do imposto sindical.
No momento que tanto trabalhadores portuários quanto operadores buscam a criação do S portuário e desastroso a formação politica reduzir investimentos na educação.
De fato, as entidades S formam mão-de-obra qualificada e geram acesso à cultura e educação a sociedade. Mesmo havendo contrariedade na postura do procedimento e um enorme retrocesso o fim deste projeto .
De modo correto, mostra que o processo não esteja comprometido com as questões da educação permanente e a força de gerar no trabalhador, no seu cotidiano o cuidado com as transformações contidas na sua prática , isto sim já e um grande desafio nos portos mecanizados .Se o governo não embasar.
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