1 de jan. de 2019

A Incurável abordagem Portuária

Se a educação e uma ferramenta de transformação não somente individual como uma grande escada caracol  coletiva de forma continua e permanente .

Este desafio  permite a construção de uma grande pauta de discussões e reflexões e, até mesmo, de novas produções teóricas.  Não é possível sustentarmos mais as quase exclusivas visões gerenciais  portuárias que se posicionam sistematicamente pela noção de que a  eficácia da produtividade esta num trabalhador sem experiencia o  novo perfil ,num ser celeste sem bem ou mal, mas que veste a camisa de colaborador perfeito . 

Diante desta visão , estes gestores passam a propor cursinhos à exaustão, que consomem recursos imensos para tornar em instrutores e chefes operacionais  os homens e mulheres do novo perfil , tornando os um obstaculo ao crescimento profissional dos trabalhadores portuários avulsos , para alcançarem  efeitos  mudancistas nas práticas das atividades profissionais da beira do cais .
Protagonista de alguns embates com  a beira do cais  , o sistema de mão de obra nos portos   passa por uma transformação, mas em que  linha .
Deixando de lado, la no fundo da gaveta do gestor as convenções internacionais e as normas nacionais e sobre tudo isso , basta a convicção , introduzida no seu perfil por aqueles que somente vinham a operação portuária da janela de seus escritórios.

Estabelecendo uma carga , impedindo   o reúso da mão de obra ja existente nos portos que com o tempo e pela mecanização das operações , ficaria a ver navio  .Principalmente apos a grande batalha nos tribunais obrigando a vinculação nos terminais de conteiner .


Aliás, estas questões já vêm sendo objeto de preocupações  relatadas em  pesquisas e trabalhos acadêmicos , pois a educação deve qualificar para a vida e não para o mercado e a separação do homo faber do homo sapiens da própria equipe de trabalho  .Como uma ordem natural  inalterável ,racionalizada e justificada pelos ideólogos em nome do novo perfil  , uma teoria vestida em busca de respeitabilidade  intelectual , com o esquematismo grotesco da modernidade .  Sentido na pratica na abundancia de profissionais de qualquer área ,e sem experiencia em funções da atividade  do trabalho portuário , em cursos da marinha do brasil voltada para  trabalhadores portuários .


Usando o RH como instrumento de fomentação e instalação das teorias defendidas pelo mercado ,principalmente com a modalidade comportamental fazendo o trabalhador entender  os objetivos e lutar como se elas fossem suas necessidades .Mas o terreno e o sentido da política estão aí instalados, cabendo aos atores concretos resolvê-los nos seus modos de produzir  no entendimento do cais , no notório saber .


Esta dimensão está articulada , por se entender um desperdício ou no minimo supérflua treinamento constante todo o contingente do porto .Algo contrario ao modelo proposto que deseja assegurar que o trabalhador adote como suas metas , as do terminal e não ha do porto .A teoria e cuidadosamente cultivada e propagandeada na sociedade da região portuária na abordagem  incurável na desqualificação do TPA  .    


E tem uma ordem metabólica  que sustenta concretamente sua teoria sem nenhuma referencia exterior que a auto justifique  ou um procedimento auto-justificado , para não aceitar mudanças ou melhorias .Pratica comum em países de terceiro mundo .Isto muito se deve  a negação direta de haver qualificação  no job treiner (aprender no trabalho),deixando vulnerável em virtude dessa condicionalidade .E um fato tão intrigante  que o operador portuário via mídia divulga a transformação profissional de um porteiro e de uma faxineira em chefes da operação portuária sem qualquer cuidado ,mais isola ou ignora totalmente os TPAs que conseguiram superar o êxodo de obstáculos da qualificação que  por lei tem direito .


Deixando claro a necessidade de laçar-se pelo caminho que conduz a luz  e mostrar as exceções desta teoria  .E agora com a insuperável criação    do sistema S Portuário , se torna mais necessário que os valores da profissão portuária  não sejam apetites totalmente artificias ,construídos em salas aclimatizadas .  


Paulo Guedes ,  falou em cortar pela metade o repasse ao sistema S que tem  11 entidades dedicadas à formação profissional .

Querendo acabar com a contribuição obrigatória, a exemplo do  imposto sindical. 
No momento que tanto trabalhadores portuários quanto operadores buscam a criação do S portuário e desastroso a formação politica   reduzir investimentos na educação.


De fato, as entidades S formam mão-de-obra qualificada e geram acesso à cultura e educação a sociedade. Mesmo havendo contrariedade na postura  do procedimento e um enorme retrocesso o fim deste projeto . 

De modo correto, mostra que o processo  não  esteja comprometido com as questões da educação permanente e a força de gerar no trabalhador, no seu cotidiano o cuidado com as transformações contidas na sua prática , isto sim já e um grande  desafio  nos portos mecanizados .Se o governo não embasar.


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