20 de mai. de 2021

Itaqui o segundo do Brasil e o 85 do mundo

Começou, na manhã desta quinta-feira (20), a vacinação contra a Covid-19 para os trabalhadores do Porto do Itaqui. O secretário adjunto de Assistência em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Carlos Vinícius Quadros Ribeiro, participou do início da ação ao lado do presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago. Neste primeiro dia foram convocados trabalhadores da Autoridade Portuária e do OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra do Itaqui.

Após a inclusão desse grupo como prioritário no Plano Nacional de Imunização (PNI), o Governo do Maranhão garantiu as doses. São profissionais que não pararam um só dia durante toda a pandemia, garantindo o abastecimento da população do Maranhão e da região e o equilíbrio da economia com as exportações.


A partir de segunda-feira 24 de maio, serão atendidos os trabalhadores das empresas e instituições com sede na poligonal do Porto do Itaqui, conforme chamada organizada pelas equipes da SES e representantes das empresas, com apoio do serviço médico da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). Importante lembrar que há vacina para todos esses trabalhadores, que devem aguardar orientação de sua empresa sobre local, data e horário para receber a primeira dose.

“Hoje nós iniciamos  uma espécie de teste de como será a operação nos próximos dias. É de extrema importância vacinar as pessoas que estão ligadas à atividade portuária, que é um serviço essencial para a comunidade. Estamos aqui trazendo esperança e um pouco mais de segurança para esse grupo, estamos cumprindo mais uma etapa do PNI, com os trabalhadores portuários. Esse é também um reconhecimento a esses trabalhadores que seguiram em atividade, mesmo nos piores dias da pandemia, para que o porto não parasse, garantindo o abastecimento de insumos para o próprio combate a essa doença, como materiais de limpeza e higiene, alimentos, etc.”,  Ted Lago.


Jouberth Mendes, representante do Sindicato dos Estivadores, foi o primeiro trabalhador portuário a receber a vacina nessa ação no Porto do Itaqui. “É muito significativo estar aqui agora porque eu represento uma categoria que atua no cais e nas embarcações. Ter essa proteção para nós e abrangendo toda a área portuária, as pessoas da área administrativa também e os demais trabalhadores, é uma honra!”, declarou.

O Brasil registrou o primeiro caso da variante indiana do coronavírus, no mesmo dia que esta vacinando o segundo porto do pais , o porto de Itaqui, seus trabalhadores portuários. Na quinta-feira 20 de maio, o secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Concelho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, confirmou que a nova cepa foi identificada em um tripulante indiano a bordo do navio Shandong, com bandeira de Hong Kong, que viajou da África do Sul até São Luís esta, ancorado na costa do Maranhão.

“A variante já estava presente em 51 países e aqui na América do Sul só estava presente na Argentina. O Brasil acaba sendo o segundo país da América do Sul com confirmação da cepa”.

Todos os brasileiros que tiverem contato com este tripulante serão submetidos a dois tipos de testagem.

Acredito que este não seja o primeiro caso no Brasil, pelo pais não ter uma Vigilância genômica eficaz. O Brasil ate o momento somente realizou 3000 mil sequenciamentos genéticos a Inglaterra no mesmo período, realizou 250000 mil .

O médico sanitarista Gonzalo Vecina, ex-diretor da Anvisa, já havia chamado a atenção para a necessidade de o Brasil controlar o fluxo nos aeroportos e portos, a fim de atrasar a chegada de variantes como a indiana. A ferramenta mais importante e a imunização dos brasileiros que trabalham neste ambiente.

Os portuários estão esperando do concelho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) um Planejamento Estratégico, que busque constantemente aprimorar sua atuação junto às Secretarias Estaduais e municipais. Com ênfase na eficiência da gestão e na organização de serviços aprimorado o plano de imunização considerando os riscos e a territorialidade nas cidades de fronteira internacional, cidades com aeroportos e portos no combate a covid.

Uma coisa e clara a terceira onda fara os especialistas começarem a enxergar os invisíveis trabalhadores portuários e de aeroportos.

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