Mais um ano começa e eu me recolho diante da escada de portaló para tentar reconhecer na figura da tripulação, atenta e esperançosa. Nos últimos dois anos, marcados pela covid 19, colhemos perdas de parentes, amigos, companheiros de lingada. Sentimos na carne a carimbação da vacinação e a submissão da secretaria saúde local a secretaria do estado de São Paulo. Fizemos de tudo para vacinar a beira do cais. Só não conseguimos compreender os boicotes às vacinas contra a Covid-19 para a área de fronteira.
Ainda estamos em meio à pandemia agora atraca a Omicron.
Lutamos cientificamente com planos que dependem de nossos braços e de boas
políticas governamentais. Quantas vezes me vi diante deste obstáculo, brotando
do rosto de um burocrata, que não consegui agir parecia um menino perdido,
perguntando ao homem da capital, o que deveria fazer.
E assim vemos novamente a vida se ramificar. Por vezes, em
tempos difíceis, como no surto de sarampo, passando pela radicalização da covid
19 e tudo se desertifica e desagua na omicron. Depois, de repente, ressurge o
navio de passageiro. Olho, as notícias, novamente será que os gestores da área
da saúde não gostam de história ou faltaram em suas aulas de educação
permanente. Como acreditar no futuro, encontrar portas abertas, esquecer as
mágoas, aprender com erros de sua comunidade, dizer para quem quiser ouvir:
Brasil, País do Futuro. Lembrando este lema como outros países estão agindo em
seus portos.
A Autoridade portuária do Porto de Rotterdam, KVNR, Arbo
Unie e VRC vacinaram todos os marinheiros que adentram a seu complexo
portuário. A medida está em consonância com o programa KVNR de vacinação de
marítimos que navegam sob bandeira holandesa ou para uma empresa de navegação
holandesa. Desmontando a postura sanitária da autoridade portuária d o porto de
Rotterdam sempre foi comprometido com os marítimos desde o início da pandemia,
incluindo o recebimento de navios. Que foram recusados em outras partes do
mundo. Além disso, o porto tem contribuído para possibilitar trocas de
tripulação que não poderiam ocorrer em outro lugar. Nos dois primeiros messes
foram vacinados na região de Rotterdam, 10.000 tripulantes.
Os marítimos de qualquer nacionalidade servindo em navios
que visitam o Reino Unido tem direito à vacinação no Reino Unido sem a
necessidade de um número do NHS ou de se registrar com um GP. Muitos
marinheiros visitantes já se beneficiaram com isso, principalmente em
Southampton, Tilbury, Hull, Liverpool e Fowey, onde as companhias marítimas e /
ou organizações de bem-estar dos marítimos fizeram acordos com as secretarias
de saúde municipais.
Os marítimos são incentivados a abordar seu empregador,
entrar em contato com o centro de marítimos local ou acessar um posto de
vacinação do NHS no centro quando no porto.
Enquanto isso nesta terra magnifica que tudo que se planta,
mas governadas por indivíduos que fazem as coisas acerca de Orelhada.
Milhares de
passageiros tiveram a viagem cancelada pela Ômicron. São três cruzeiros que
circularam no país com casos confirmados de Covid-19. No navio MSC Splendida,
no Porto de Santos, litoral de São Paulo. A embarcação já havia sido notificada
desde o dia primeiro de janeiro sobre a suspensão do embarque e teve sua
operação interrompida, com passageiros isolados em suas cabines. No Rio de
Janeiro, passageiros e tripulantes que viajavam no navio foram impedidos de
desembarcar depois da confirmação de 78 infectados. E o jeitinho foi repetido
no Costa Diadema, foram diagnosticados 68 casos e no MSC Preziosa, com mais de
uma dezena de casos.
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