Me ajude a lidar, com essa carga pesada.
O coração e a alma está na lingada.
Dê-me a sabedoria de palmear o porão.
De soletrar a rota de fuga.
Desenhando os agulheiros
Dê-me paz na conduta do terno.
Dê-me luz
Pois, o pôr do Sol não dura a noite toda.
A bacia de Luz é um mero auxiliar das estrelas.
Um costado lotado de carretas não dura o dia todo.
Dê-me esperança
Tentando, produzir e superar a prancha.
Parece que o capitão já levantou a escada de portaló.
E saiu sem avisar
Nada na estiva pode durar para sempre.
A escuridão só fica durante o adentar do agulheiro.
Tudo deve passar, planos econômicos e guerras.
Três leis de modernização portuária, mas nenhuma automação
portuária.
Então, devo seguir meu caminho.
E encarar um novo dia.
Como faço desde 1992
Para hoje, com a benção de Don João Simão, meu santo
protetor.
Me livrar do mal
Don João Simão estendei as vossas mãos sobre mim,
livrando-me dos acidentes, das invejas e de todos os imprevistos.
Ao chegar no momento certo na beira do cais, ilumina os meus
pensamentos e meus caminhos, afim de que, onde quer que eu vá, não encontre
empecilhos.
Para sua luz corrigir meu procedimento operacional.
Pois, ao se engajar, minha mente fixa em você.
Numa realidade paralela
Que se junta aos ensinamentos de meus mestres de estiva.
Meu contramestre geral.
Meu Don Senhor João Simão.
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