1 de mar. de 2022

O inconcebível Carnaval

  

O carnaval chega sempre após um ano de muito trabalho e dedicação no barracão. Neste ano não foi capaz de ir para a passarela, de abre alas, baianas, mestre, sala e porta-bandeira no tocante da harmonia, mas tudo no ritmo da bateria, refiro-me a festa do povo. 

Se chegou a época da festa, mas a artéria ignorante do conhecimento, apesar de 3 doses, a avenida imponente ficou sem brilho. Os negacionistas da vacina prejudicaram o povo que se vacino e vive para o samba e com ele.

 Os militantes da liberdade de expressão continuam no time infantojuvenil, apesar de já terem mais de 35 anos de idade.

 No primeiro carnaval longe da passarela, houve um capítulo perplexo onde a covid19 trouxe o véu da viúva, o espanto do sambista e logo ofereceram as lives e carreatas, para participar de um evento popular o carnaval.

A festa é o ópio do povo a alegria do trabalhador. Voltando a realidade numa terça-feira de carnaval, o candidato diz.

“É inconcebível retrocedermos”, declarando-se contrário à revogação da reforma trabalhista e de parte da previdenciária, no item da viúva receber 60% da pensão. Como se as ditas “reformas” tivessem sido um avanço para o Brasil e não um grande retrocesso.

O Neoliberal é alguém com dois empregos e não tem minimamente apreço pelo próximo, prova que o seu compromisso com os trabalhadores também é purpurina.

A discussão tem sua evolução após a Espanha rever as mudanças na sua legislação que provocaram a precarização do trabalho no país a partir de 2012. No tocante aos portos gerou bagrinhos a ver navio há 14 anos e universitários, tendo com o primeiro emprego, as funções de conferentes e operadores de equipamentos portuários, com salários impensáveis antes da reforma. 

Por aqui, o samba enredo do empresário e de seus garotos e garotas propaganda, os  pjotizados da tv e dos jornais ,como puxadores, com uma melodia na geração de 6 milhões de empregos em dez anos, mas com a letra criada a partir do resumo do tema escolhido só trouxe mais desemprego e perda de direitos aos trabalhadores. A harmonia pretendida pesava assegurar o valor da hora de trabalho proporcional ao mínimo. Mas usando as alas “do novo Perfil” e da “falta de qualificação”. Apesar de no desfile ter gerado furos no meio das alas e estourado o tempo. Os jurados nada viram apesar do var e das vaias e do dedo em riste nas arquibancadas. Elas foram consagradas como as grandes campeãs do carnaval brasileiro, dando luz a frase de Joãozinho 30. “O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual.”

Assim já ia esquecendo da ala das baianas que agora só poderá contar com 60% do contingente de outros carnavais, apesar de ser a ala com maiores cuidados e mais obrigações.

Mas como dito acima estes senhores não têm mãe viva ou já fizeram previdência privada para elas, suas mulheres e irmãs. Com a verba recebida de seus patrocinadores. Os brincantes dos camarotes que lucram com o exercito reserva de mão de obra. 

O samba nasceu nas senzalas e uma expressão das dores e dos amores dos seres humanos escravizados no Brasil, último país do Ocidente a abolir a escravidão. Mas o ritmo, das comunidades, vem se reinventando e cantando as mazelas da classe trabalhadora.

O Dia do Samba nasceu na Bahia em Salvador, em 1963, o presidente João Goulart, instituiu o Dia Nacional do Samba.



O samba desceu o morro, conquistou a cidade e resiste a tudo e a todos os seus detratores. Se transformando na festa mais popular do país.


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