A luta contínua bandeira ao vento, megafones, faixas bloqueando a passagem, palavras de ordem e gritos contra a falta de respeito social com os trabalhadores e trabalhadoras do reino unido.
As ações vergonhosas da P&O Ferries destacaram a falta de direitos trabalhistas no Reino Unido. 800 trabalhadores britânicos foram demitidos sem aviso prévio e substituídos por trabalhadores temporários que ganham apenas £ 1,80 por hora.
Empregadores imorais não podem ter rédea solta para demitir sua força de trabalho, destruindo empregos seguros e substituindo-os por trabalho de agência barato e inseguro. Tais ações devem ter consequências. Os conservadores tiveram 12 anos para nos dar proteção adequada ao emprego, mas votaram contra a proibição da prática ilícita de demitir e recontratar.
Ontem, levantei a importância de não apenas reintegrar os
800 trabalhadores da P&O, mas também finalmente introduzir direitos
trabalhistas adequados no Reino Unido.
Esta tarde, o Comitê Net Zero ouviu o CEO da P&O
Ferries.
Como que um cidadão do mundo que ganha cerca de £ 325.000 por ano, diz a parlamentares em um comitê ter demitido centenas de trabalhadores britânicos, pois, pretendia substituí-los por pessoas com ganhos de £ 5,50 por hora, sendo que o salário mínimo londrino e de £ 8,91. O desempenho que se busca aplicar nos arredores do Tâmisa e o que os colonizadores pagam por um dia inteiro de trabalho nas colônias.
“Desculpe” é apenas uma palavra que os culpados usam para se
livrar das coisas; remorso real significaria dar dignidades aos trabalhadores
da empresa. A convicção de um neoliberal não surpreendente a admissão da
“escolha” por infringir a lei. Ele expôs sem nenhum pudor sua prática
completamente ilegal de demitir pessoas sem qualquer consulta aos sindicatos ou
funcionários para com isso lucrar algumas libras para os acionistas da empresa.
O que se viu foi a descrição de uma prática ensinada nas
faculdades aos especialistas de redução de custo a qualquer custo. A P&O
vinculou as demissões em massa às perdas financeiras que sofreu nos últimos
anos (100 milhões de libras em 2021) e a suposição, que parece corroborada por
reportagens da imprensa, é que a força de trabalho substituta fornecida pela
agência será mais barata. O que contradiz, pois, a DP World, proprietária da
P&O, anunciou lucros de US$ 896 milhões (£ 751 milhões) em 2021, acima dos
US$ 846 milhões em 2020.
P&O Ferries opera uma frota de 21 navios em 11 portos transportam 30% do comércio entre o Canal da Mancha, metade dos reboques rodoviários que passam por Dover todos os anos e, um total de 2,1 milhões de caminhões usaram Dover em 2021. As demissões de funcionários sem aviso prévio causou ondas de choque nas cadeias de suprimentos, no público e no governo e não mostra sinais imediatos de retrocesso, o que significa que as suspensões de serviço podem ser prolongadas.
A Prospect e a Nautilus alertam a Agência Marítima e da
Guarda Costeira para impedir que as balsas P&O naveguem até que
verificações abrangentes possam ocorrer.
Uma segunda balsa da P&O, a Pride of Kent, foi detida
após verificações de segurança pelas autoridades.
Há um contexto situacional de adversidades múltiplas que
gera, para muitos, a sensação de que a complexidade dos atuais fenômenos
sociais, torna muito difícil descrevê-los para construir explicações sobre o
que acontece neste processo de enfrentamento da perda de dignidade.
Nesta relação social de produção, manter uma condição básica
de dignidade para um descente consumo familiar que o resultado do produto
social do trabalho, denominado renda. E simplesmente isto, aplicadas após
reformas da legislação e do sistema de relações de trabalho. Com o objetivo de
reduzir o custo do trabalho, que retira da sociedade do entorno de seus
empreendimentos o equilíbrio do aparato protetor de força social que a reanda
de seus funcionários trazem a comunidade.
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