Espera-se que o secretário de transportes feche as brechas existentes para garantir que as empresas de balsas paguem o salário-mínimo do Reino Unido.
A água precisou bater nas coxas londrinas para os lordes
anunciarem uma reviravolta na decisão da demissão dos 800 trabalhadores sem
aviso prévio.
Espera-se que os lordes apresentem uma nova legislação para
estancar as brechas de precarização ao povo inglês e que garanta que as
companhias de balsas que operam serviços regulares de e para as Ilhas
Britânicas paguem a sua tripulação o salário-mínimo do Reino Unido.
Autoridades do governo devem se reunir com as operadoras
Stena Line e DFDS na segunda-feira para discutir a legislação, juntamente com
medidas para enfrentar o possível caos nas viagens de Páscoa se os serviços
permanecerem interrompidos.
Novos movimentos sociais contra as demissões estão
planejados para enferrujar a cadeia de suprimentos da P&O Ferries,
incluindo as empreiteiras envolvidas no recrutamento de trabalhadores. O
sindicato realizara um buzinaço em protesto do lado de fora dos escritórios de
Glasgow da Clyde Marine Recruitment, que se descreve como o principal
fornecedor de mão de obra, na manhã de segunda-feira.
O movimento social por dignidade aos trabalhadores ingleses
ocorreu em Liverpool, Dover e Hull no sábado e no dia 28 terá, mas um pouco da
amostra da angústia contra a ganância do empresário ganancioso. “Haverá mais
protestos, mais campanhas e mais pressão política esta semana, à medida que
intensificamos a luta e aproveitamos a raiva legitima dos ofendidos pelos
empregos abduzidos em nossas balsas”.
Por outro lado acenam pedidos de parlamentares para que
ações de emergência sejam tomadas, o ministro prometeu uma nova legislação
destinada a garantir que as balsas que usam os portos do Reino Unido observem o
salário mínimo nacional, que atualmente é de 55,52 por hora, subindo para 59,20
em 1º de abril.
As famílias prejudicadas solicitam ao governo a apreensão da
frota de navios da P&O e a reintegração de tripulantes que foram despedidos
sem serem notificados. O movimento social está marcando território.
No domingo, a tarde, as viagens de Dover a Calais foram
canceladas até quinta-feira, 31 de março, e as entre Larne e Cairnryan, na
Escócia, permaneceram suspensas. O serviço de segunda-feira entre Rotterdam e
Hull foi cancelado.
O governo está submetendo todas as balsas da P&O a,
inspeções antes de permitir sua volta ao serviço. Um navio, o European
Causeway, foi apreendido na Irlanda do Norte pela Agência Marítima e da Guarda
Costeira depois de ser considerado “impróprio para navegar” depois que uma
inspeção encontrou “falhas nos procedimentos da tripulação, documentação da
embarcação e treinamento da tripulação”.
E na onda da solidariedade os estivadores não poderiam estar de fora, mostrando aos ingleses que a comunidade portuária e uma so não importando língua, cultura ou religião.
Agora o Pride of Hull, deixou King George Dock na noite de
quarta-feira com uma tripulação reduzida e agora está em doca seca em Rotterdam
aguardando treinamento de pessoal.
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