27 de mar. de 2022

Ferro na P&O Ferries para reverter a demissão de 800 trabalhadores.

 Espera-se que o secretário de transportes feche as brechas existentes para garantir que as empresas de balsas paguem o salário-mínimo do Reino Unido.

A água precisou bater nas coxas londrinas para os lordes anunciarem uma reviravolta na decisão da demissão dos 800 trabalhadores sem aviso prévio.


Espera-se que os lordes apresentem uma nova legislação para estancar as brechas de precarização ao povo inglês e que garanta que as companhias de balsas que operam serviços regulares de e para as Ilhas Britânicas paguem a sua tripulação o salário-mínimo do Reino Unido.

Autoridades do governo devem se reunir com as operadoras Stena Line e DFDS na segunda-feira para discutir a legislação, juntamente com medidas para enfrentar o possível caos nas viagens de Páscoa se os serviços permanecerem interrompidos.

Novos movimentos sociais contra as demissões estão planejados para enferrujar a cadeia de suprimentos da P&O Ferries, incluindo as empreiteiras envolvidas no recrutamento de trabalhadores. O sindicato realizara um buzinaço em protesto do lado de fora dos escritórios de Glasgow da Clyde Marine Recruitment, que se descreve como o principal fornecedor de mão de obra, na manhã de segunda-feira.

O movimento social por dignidade aos trabalhadores ingleses ocorreu em Liverpool, Dover e Hull no sábado e no dia 28 terá, mas um pouco da amostra da angústia contra a ganância do empresário ganancioso. “Haverá mais protestos, mais campanhas e mais pressão política esta semana, à medida que intensificamos a luta e aproveitamos a raiva legitima dos ofendidos pelos empregos abduzidos em nossas balsas”.

Por outro lado acenam pedidos de parlamentares para que ações de emergência sejam tomadas, o ministro prometeu uma nova legislação destinada a garantir que as balsas que usam os portos do Reino Unido observem o salário mínimo nacional, que atualmente é de 55,52 por hora, subindo para 59,20 em 1º de abril.

As famílias prejudicadas solicitam ao governo a apreensão da frota de navios da P&O e a reintegração de tripulantes que foram despedidos sem serem notificados. O movimento social está marcando território.

No domingo, a tarde, as viagens de Dover a Calais foram canceladas até quinta-feira, 31 de março, e as entre Larne e Cairnryan, na Escócia, permaneceram suspensas. O serviço de segunda-feira entre Rotterdam e Hull foi cancelado.

 

O governo está submetendo todas as balsas da P&O a, inspeções antes de permitir sua volta ao serviço. Um navio, o European Causeway, foi apreendido na Irlanda do Norte pela Agência Marítima e da Guarda Costeira depois de ser considerado “impróprio para navegar” depois que uma inspeção encontrou “falhas nos procedimentos da tripulação, documentação da embarcação e treinamento da tripulação”.

E na onda da solidariedade os estivadores não poderiam estar de fora, mostrando aos ingleses que a comunidade portuária e uma so não importando língua, cultura ou religião.

 Os estivadores holandeses se recusaram a carregar Pride of Rotterdam antes de chegar a Hull às 7h desta manhã, tendo deixado o porto holandês pouco antes das 20h da noite passada.

Agora o Pride of Hull, deixou King George Dock na noite de quarta-feira com uma tripulação reduzida e agora está em doca seca em Rotterdam aguardando treinamento de pessoal.

 Em uma medida que provocou indignação generalizada, mas muito aplicada nas colônias da África, América e da Ásia, aonde pais de família e profissionais de seus trabalhos são substituídos por colaboradores com salários mais baixos em nome da liberdade de mercado com o parecer de digníssimos advogados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário