4 de abr. de 2022

Negociações trabalhistas portuárias da costa oeste iniciam em maio.

 As negociações para estabelecer um novo contrato de trabalho para os estivadores da Costa Oeste começarão em 12 de maio, antes do vencimento do contrato atual em 1º de julho. O contrato que se expira abrange cerca de 22.000 estivadores da Costa Oeste - representados pela International Longshore and Warehouse Union, ILWU e seus empregadores, os armadores e operadores portuários, representados pela PMA.

 

Algumas disputas anteriores entre a ESTIVA e a PMA provaram ser incapazes de embarcar um conteiner, alimentando temores de uma repetição, de um braço de ferro que só gera atrasos e perdas para a sociedade.

A Pandemia foi o motivo maior que fez os estivadores e os empregadores se sentaram para negociaram protocolos de segurança sanitária que permitiram que a lingada continuasse em movimento.

Dois anos onde os portos não operaram 24 horas por isso geram um custo ao consumidor das redes sociais. O pior que parece na propaganda e marketing liberal do deus do mercado jogam nas costas dos trabalhadores a responsabilidade. Por outro lado, nas ondas da internet sem propaganda os trabalhadores apontam os dedos ristes para os armadores e seus lucros recordes em um jogo de favorecimento há oligarcas. Embora a dignidade social dos estivadores e da comunidade do entorno dos terminais portuários sejam pontos de discórdia frequentes em contra ponto ao direito dos empregadores de reduzir custo acima de tudo.

 

As demandas discutidas são o valor hora trabalhada, hora extra, dobra, vale farmácia, aposentadora privada, seguro de vida, condições de segurança e saúde no trabalho e a aplicação da automação, o Pier T do Porto de Long Beach está planejando automatizar os equipamentos das operações na beira do cais. Os estivadores não são contra desde que este investimento seja feita com dinheiro privado e não com verba publica e que requalifique os atuais trabalhadores para serem os profissionais por trás da maquina automatizada. O que, por outro lado, os empresários querem colocar em prática o novo perfil, um trabalhador sem consciência coletiva e não sindicalizado. Mas também não podemos esquecer que o porto não opera somente contêiner como carga?

Para forçar os estivadores a aceitarem suas demandas os empresários nas negociações anteriores, desviavam suas cargas para o Canadá ou portos na Costa Leste e a Costa do Golfo. Mas devido à pandemia e pelos operadores portuários que movimentam as cargas vindas da china não operarem 24 horas os portos antes parados pela oligarquia dos contêineres, portos considerados menos atraentes, também estão operando no limite, para atender a demanda de consumo da sociedade americana.

 O secretário do Trabalho dos EUA, Marty Walsh, fala sobre as negociações trabalhistas nos portos da Costa Oeste.

 

Um diferencial de outras negociações, nesta mesa os estivadores terão um curinga. O governo Biden já demonstrou vontade de intervir nas operações portuárias e outras atividades logísticas. Em 2002, um Royal Flush do presidente George W. Bush que invocou o Ato Taft-Hartley (pela primeira vez desde o governo Nixon) para forçar os estivadores a voltarem ao trabalho em 29 portos.

 

As perguntas ficarão em aberto até as partes sentarem na mesa e começarem a mostrar suas cartas os maiores interessados nesta disputa estarão com os olhos mais atentos a cada lance são as pessoas da comunidade do entono dos portos da costa oeste.

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