As negociações para estabelecer um novo contrato de trabalho para os estivadores da Costa Oeste começarão em 12 de maio, antes do vencimento do contrato atual em 1º de julho. O contrato que se expira abrange cerca de 22.000 estivadores da Costa Oeste - representados pela International Longshore and Warehouse Union, ILWU e seus empregadores, os armadores e operadores portuários, representados pela PMA.
Algumas disputas anteriores entre a ESTIVA e a PMA provaram
ser incapazes de embarcar um conteiner, alimentando temores de uma repetição,
de um braço de ferro que só gera atrasos e perdas para a sociedade.
A Pandemia foi o motivo maior que fez os estivadores e os
empregadores se sentaram para negociaram protocolos de segurança sanitária que
permitiram que a lingada continuasse em movimento.
Dois anos onde os portos não operaram 24 horas por isso
geram um custo ao consumidor das redes sociais. O pior que parece na propaganda
e marketing liberal do deus do mercado jogam nas costas dos trabalhadores a
responsabilidade. Por outro lado, nas ondas da internet sem propaganda os
trabalhadores apontam os dedos ristes para os armadores e seus lucros recordes
em um jogo de favorecimento há oligarcas. Embora a dignidade social dos
estivadores e da comunidade do entorno dos terminais portuários sejam pontos de
discórdia frequentes em contra ponto ao direito dos empregadores de reduzir
custo acima de tudo.
As demandas discutidas são o valor hora trabalhada, hora
extra, dobra, vale farmácia, aposentadora privada, seguro de vida, condições de
segurança e saúde no trabalho e a aplicação da automação, o Pier T do Porto de
Long Beach está planejando automatizar os equipamentos das operações na beira
do cais. Os estivadores não são contra desde que este investimento seja feita
com dinheiro privado e não com verba publica e que requalifique os atuais
trabalhadores para serem os profissionais por trás da maquina automatizada. O
que, por outro lado, os empresários querem colocar em prática o novo perfil, um
trabalhador sem consciência coletiva e não sindicalizado. Mas também não
podemos esquecer que o porto não opera somente contêiner como carga?
Para forçar os estivadores a aceitarem suas demandas os
empresários nas negociações anteriores, desviavam suas cargas para o Canadá ou
portos na Costa Leste e a Costa do Golfo. Mas devido à pandemia e pelos
operadores portuários que movimentam as cargas vindas da china não operarem 24
horas os portos antes parados pela oligarquia dos contêineres, portos
considerados menos atraentes, também estão operando no limite, para atender a
demanda de consumo da sociedade americana.
Um diferencial de outras negociações, nesta mesa os
estivadores terão um curinga. O governo Biden já demonstrou vontade de intervir
nas operações portuárias e outras atividades logísticas. Em 2002, um Royal
Flush do presidente George W. Bush que invocou o Ato Taft-Hartley (pela
primeira vez desde o governo Nixon) para forçar os estivadores a voltarem ao
trabalho em 29 portos.
As perguntas ficarão em aberto até as partes sentarem na
mesa e começarem a mostrar suas cartas os maiores interessados nesta disputa
estarão com os olhos mais atentos a cada lance são as pessoas da comunidade do
entono dos portos da costa oeste.
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