29 de mai. de 2022

O desrespeito aos bagrinhos chegou ao pé do ouvido do Parlamento Basco.

 Apoio os estivadores, um grupo formado exclusivamente por estivadores bagrinhos do porto de Bilbau, compareceram perante a 'Comissão de Trabalho e Emprego' do Parlamento Basco com o objetivo de explicar a situação de precarização que são expostos a mais de 14 anos. Os bagrinhos do porto de Bilbau demostraram documentalmente desde o início da vida profissional até o momento a falta de responsabilidade social dos operadores portuários. Unai e Sendoa, representaram os cem bagrinhos afetados por uma situação que perdura no mínimo dos casos há 14 anos, de desrespeito social e econômico.

Ser bagrinho no porto de Bilbau, para além do esgotamento físico, perigos, penúria e toxicidade que a profissão implica estar dependente do celular, significa aceitar chamadas por mensagem ou ligar no mesmo dia, ou no dia anterior à tarde/noite no reboque da falta de alguém. Se por um descuido, você não pegar ou não ler a mensagem a tempo, você perde aquele dia de trabalho, você não faz nada e fica a ver navio nos 365 dias por ano.

Os bagrinhos do porto de Bilbau costumavam trabalhar entre 150-180 dias por ano passaram a trabalhar em média 85 durante 2021 e dos 145 dias deste ano de 2022, não mais que seis dias. A realidade, acrescentam, levou colegas a situações econômicas dramáticas e verdadeiramente vertiginosas.

 O interessante e que há trabalho na beira do cais, sobretudo depois da assinatura do acordo de estiva, mas muitos deles têm sido blindados da força de trabalho, trabalhando sistematicamente dois turnos por dia, deixando os bagrinhos a ver navio. Fruto do início do quadro permanente com este tipo de turnos extraordinários, cerca de 60 bagrinhos mobilizaram-se e denunciaram a situação de contratação em fraude à lei, julgamentos em curso e com sentenças favoráveis no Superior Tribunal de Justiça do País Basco Country (TSJPV), recorreu da empresa ao Supremo Tribunal Federal (TS).

Os parlamentares concordaram com a gravidade da situação dos bagrinhos, apoiando o apelo por uma negociação que a Câmara Municipal de Santurtzi. 

Comparecimento de representantes da maioria do conselho de trabalhadores do serviço de teleassistência BetiOn (UTE Tunstall Televida-GSR-IMQ), a pedido da Comissão, para explicar a situação atual dos trabalhadores do serviço BetiOn, com a presença do Governo Basco.

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