30 de mai. de 2022

Os impactos negativos das manobras ferroviárias no porto

 Os investimentos no sistema, ferroviário custam até 4 vezes mais tempo aos trabalhadores portuários. Um dos caminhos para viabilizar a mobilidade da mão de obra que presta serviço na beira do cais, demostra por parte da autoridade portuária, recursos escassos e isso exige uma nova abordagem na concepção dos projetos, uma relação mais forte entre o desenvolvimento do transporte ferroviário e o bem-estar social de seus prestadores de serviço.

 A ferrovia liga o interior com o porto, mas não coincide com a cultura laboral no trecho da beira do cais. Boa parte da linha passa circundando os armazéns portuários e os muros do porto margeando a perimetral. Portanto, para não gerar impacto na rotina era obrigatório reativar passarelas sobre as malhas da linha férrea. Passarelas em seis pontos do porto de Santos teriam de ser construídas para reduzir o custo de qualquer desconforto gerado aos prestadores de serviço do porto.

 O problema não é construir entre os trilhos e, sim, mas quais os locais de maior circulação de pessoas. Ou seja, seria necessário construir quantas passarelas e quanto demandaria.  Na avaliação do trabalhador, e única obrigação dos responsáveis pelas linhas férreas para gerar a reativação do tempo livre entre o ir e vir.

Por outro lado, e por conhecer experiências deste porto em projetos engavetados.

Parlamentares de Santos e de Guarujá se reuniram com o diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (Port Authority), para discutir a possibilidade de construção de uma passarela para atender a mobilidade urbana da população que utiliza a catraia entre Santos e Guarujá. O objetivo é garantir a segurança da população dos dois municípios, já que, diariamente, quase 15 mil pessoas utilizam o meio de transporte.

Uma nova passarela de pedestres será construída a partir da Avenida Senador Feijó, sobre a Rua Antônio Prado, no Centro, para o acesso à travessia de barcas Santos-Guarujá. A estrutura da passarela terá 54 metros de comprimento por 7,1 metros de largura. Em cada extremidade haverá, elevadores para até 16 pessoas nas duas extremidades. Pelo local, circulam diariamente cerca de 20 mil pessoas. Uma parceria entre Prefeitura de Santos Port Authority (SPA) e Portofer (administradora da malha ferroviária do Porto de Santos e responsável pelas obras)

Muitos vão focar a manobrar o tempo e os trabalhadores a xingar a empresa ferroviária do porto de Santos, pois, só está pensando nos turistas e não nos prejuízos das pessoas que prestam o serviço na área portuária.


Os benefícios sociais justificariam a implementação do projeto das passarelas. Aí entra a questão social, mais quais são os benefícios sociais que justificariam a implementação de uma passarela. Claro que não são computados nas análises financeiras que justificariam a inversão de recursos por parte empresa de transporte ferroviário.

Os acidentes ferroviários são extremamente raros não há registros de mortes. Onde estes dados são baseados nos conceitos de análise de risco e confiabilidade por meio das ferramentas como a análise de causa e consequência, por árvores de falhas e do tipo FMEA.

No Porto de Santos em março de 2019. Um homem morreu ao ser atropelado e arrastado por um trem na linha férrea da Portofer, em Santos. O acidente aconteceu na noite de sábado (23) às 21h45 de sábado, o corpo foi localizado próximo ao prédio da Alfândega da Receita Federal, no Centro da cidade.

Contrariando a redução de custo a proposição da passarela e uma ação de redução de risco, pois ela proporciona acessibilidade no local, além de evitar a travessia irregular de pedestres pelos trilhos entre os vagões evitando prejuízos.

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