Os investimentos no sistema, ferroviário custam até 4 vezes mais tempo aos trabalhadores portuários. Um dos caminhos para viabilizar a mobilidade da mão de obra que presta serviço na beira do cais, demostra por parte da autoridade portuária, recursos escassos e isso exige uma nova abordagem na concepção dos projetos, uma relação mais forte entre o desenvolvimento do transporte ferroviário e o bem-estar social de seus prestadores de serviço.
Por outro
lado, e por conhecer experiências deste porto em projetos engavetados.
Parlamentares
de Santos e de Guarujá se reuniram com o diretor-presidente da Autoridade
Portuária de Santos (Port Authority), para discutir a possibilidade de
construção de uma passarela para atender a mobilidade urbana da população que
utiliza a catraia entre Santos e Guarujá. O objetivo é garantir a segurança da
população dos dois municípios, já que, diariamente, quase 15 mil pessoas
utilizam o meio de transporte.
Uma nova
passarela de pedestres será construída a partir da Avenida Senador Feijó, sobre
a Rua Antônio Prado, no Centro, para o acesso à travessia de barcas
Santos-Guarujá. A estrutura da passarela terá 54 metros de comprimento por 7,1
metros de largura. Em cada extremidade haverá, elevadores para até 16 pessoas
nas duas extremidades. Pelo local, circulam diariamente cerca de 20 mil
pessoas. Uma parceria entre Prefeitura de Santos Port Authority (SPA) e
Portofer (administradora da malha ferroviária do Porto de Santos e responsável
pelas obras)
Muitos vão
focar a manobrar o tempo e os trabalhadores a xingar a empresa ferroviária do
porto de Santos, pois, só está pensando nos turistas e não nos prejuízos das
pessoas que prestam o serviço na área portuária.
Os
benefícios sociais justificariam a implementação do projeto das passarelas. Aí
entra a questão social, mais quais são os benefícios sociais que justificariam
a implementação de uma passarela. Claro que não são computados nas análises
financeiras que justificariam a inversão de recursos por parte empresa de
transporte ferroviário.
Os acidentes
ferroviários são extremamente raros não há registros de mortes. Onde estes
dados são baseados nos conceitos de análise de risco e confiabilidade por meio
das ferramentas como a análise de causa e consequência, por árvores de falhas e
do tipo FMEA.
No Porto de
Santos em março de 2019. Um homem morreu ao ser atropelado e arrastado por um
trem na linha férrea da Portofer, em Santos. O acidente aconteceu na noite de
sábado (23) às 21h45 de sábado, o corpo foi localizado próximo ao prédio da
Alfândega da Receita Federal, no Centro da cidade.
Contrariando
a redução de custo a proposição da passarela e uma ação de redução de risco,
pois ela proporciona acessibilidade no local, além de evitar a travessia
irregular de pedestres pelos trilhos entre os vagões evitando prejuízos.
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