13 de jul. de 2022

Portos alemães parados por 48hs

 

Os estivadores alemães começam um movimento social refletido numa greve de 48 horas nesta quinta-feira após um impasse.

A ação de cruzada de braços de 12.000 estivadores deixar a ver navio os principais centros de contêineres de Hamburgo, Bremerhaven e Wilhelmshaven, e será o terceiro e mais longo período de reflexão social na disputa salarial cada vez mais amarga, de quinta-feira até às 06:00 hrs de sábado, a greve na beira do cais mais longa do país durante mais de 40 anos.

A oferta empresarial de "até 12,5% na mesa", incluindo um aumento permanente de 8% com data retroativa para 1 de Junho, não apaga os efeitos da inflação, muito por conta do governo ter seguido as teorias do mercado financeiro encarecendo o custo do aquecimento.

Verdi pede pelo menos compensação inflacionária, e isso para todos os funcionários. Além disso, as renegociações devem ocorrer após um ano.

 Requerimento de compensação inflacionária

“Precisamos de uma compensação real da inflação para que os funcionários de todas as empresas não fiquem sozinhos com as consequências do galopante aumento de preços”, justificou a negociadora do Verdi, Maya Schwiegershausen-Güth, que justificou o não do comitê de negociação coletiva do Verdi à oferta do empregador. Os empregadores argumentaram que não podiam pagar mais “sem colocar em risco a continuidade da existência da empresa”.

 

Quase três semanas atrás, os estivadores com o início do turno paralisaram amplamente o manuseio de contêineres e navios de carga nos principais portos do Mar do Norte da Alemanha com uma greve de alerta de 24 horas. Os portos de Hamburgo, Emden, Bremen, Bremerhaven, Brake e Wilhelmshaven foram afetados. Antes disso, não havia greves entre os estivadores há muitos anos.

 Novas greves não podem ser descartadas após o colapso das negociações, Schwiegershausen-Güth rejeitou a necessidade de arbitragem e pediu aos empregadores que renegociassem o aumento permanente, que, segundo ela, poderia reduzir para 3,5% para alguns. Setores da força de trabalho.

 Mesmo antes da greve proposta, a densidade de pátios nos terminais de Hamburgo vinha se deteriorando devido, alega-se, “ao impacto negativo das negociações salariais”, o que resultou na redução do número de turnos extras nos terminais.

 Além disso, os atrasos significativos na entrega de contêineres e consequentes embarques perdidos, não poderão ser levados para Antuérpia ou Rotterdam, pois estão lotados, então, os contêineres e seus donos vão entrar na fila, por respeito social aos homens e mulheres da beira do cais.

https://www.porttechnology.org/news/northern-european-ports-on-alert-as-german-dockworker-strike-to-go-ahead/

https://24hoursworlds-com.translate.goog/economy/198137?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-PT&_x_tr_pto=sc

https://www.dsv.com/de-de/ueber-dsv/presse/news/de/2022/07/streiks-an-den-deutschen-hfen

https://theloadstar.com/german-port-strike-chaos-set-for-thursday-as-talks-collapse/?fbclid=IwAR0TEOHUofD62OZOlgdaFcUTMvf8JWJlpqdG45RdJ8p7V-0oPEK9DU1PNZs

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