A beira do cais está paralisada. A Terminal Puerto Rosario (TPR), concessionária dos terminais I e II do porto, suspendeu seus 600 estivadores, que não foram autorizados a entrar na empresa esta manhã. Os estivadores bloquearam a entrada de caminhões no porto.
O conflito vem sendo empurrado com a barriga nos últimos meses, mas explodiu o quando os estivadores foram pagos sem o aumento prometido, enquanto os funcionários sem sindicato receberam um aumento de 30%.
TPR pede aos estivadores que aceitem a redução dos subsídios e encargos sociais como condição para pagar o aumento acordado, que manifestou a necessidade de despedir 200 estivadores, do total de quase mil e assegura que a necessidade de redução do seu quadro de funcionários se deve à conturbada situação económica da Argentina e ao fato de dois dos três cais dos seus terminais estão fora de serviço Operacional.
E como
sempre a empresa culpa a intransigência do sindicato em não aceitar as reduções . E isto fica claro em comunicado que culpa o sindicato e coloco os trabalhadores um contra o outro.
“O cais
norte e o cais central não estão operacionais porque a TPR não investe na sua
manutenção por isso existem riscos de segurança. Eles estão exigindo que o
governo financie as obras de reparação, quando por contrato eles teriam que
fazê-las. Se pagarem os reparos, os dois pontos poderão voltar a funcionar”, César
Aybar, secretário do Supa Rosario.
O
secretário-geral da SUPA, César Aybar, explicou que os membros do TPR decidiram
não assinar a ata do acordo alcançado após 12 horas de negociações.
"Infelizmente,
ontem passamos praticamente 12 horas negociando no Ministério do Trabalho da
província e quando chegamos a um acordo e pudemos fechar esse acordo assinando
a ata, a empresa tomou a decisão de se levantar e não assinar a ata".
"Estamos
dispostos a dialogar, mas nestas condições de extorsão com demissão de pessoal,
a medida de força não será levantada até que cada colega seja reintegrado e até
que fechemos o acordo salarial correspondente".
E como reverter a situação com as 23 demissões.
“A empresa
começou a enviar telegramas de demissão. Iremos para a reunião com as melhores
expectativas, mas se o escritório não mudar, vamos agir”, César Aybar.
Ainda mais, pois, o "acordo verbal que não foi cumprido". "Quando chegou a hora de assinar os papéis, a empresa se levantou e começou com as demissões.
Conflito em Puerto Rosario esta se tornando uma greve por tempo indeterminado. O desserviço social do Ministério do Trabalho que desejava que os estivadores suspendam a greve e retomar as atividades portuárias sem nada em troca, colocou mais fogo na panela.
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