11 de ago. de 2022

O conflito no Puerto Rosario

  A beira do cais está paralisada. A Terminal Puerto Rosario (TPR), concessionária dos terminais I e II do porto, suspendeu seus 600 estivadores, que não foram autorizados a entrar na empresa esta manhã. Os estivadores bloquearam a entrada de caminhões no porto.

O conflito vem sendo empurrado com a barriga nos últimos meses, mas explodiu o quando os estivadores foram pagos sem o aumento prometido, enquanto os funcionários sem sindicato receberam um aumento de 30%.

TPR pede aos estivadores que aceitem a redução dos subsídios e encargos sociais como condição para pagar o aumento acordado, que manifestou a necessidade de despedir 200 estivadores, do total de quase mil e assegura que a necessidade de redução do seu quadro de funcionários se deve à conturbada situação económica da Argentina e ao fato de dois dos três cais dos seus terminais estão fora de serviço Operacional.

E como sempre a empresa culpa a intransigência do sindicato em não aceitar as reduções . E isto fica claro em  comunicado que  culpa o sindicato e coloco os trabalhadores um contra o outro.

Mas de fato qual é o problema nestes pontos de atracação.

“O cais norte e o cais central não estão operacionais porque a TPR não investe na sua manutenção por isso existem riscos de segurança. Eles estão exigindo que o governo financie as obras de reparação, quando por contrato eles teriam que fazê-las. Se pagarem os reparos, os dois pontos poderão voltar a funcionar”, César Aybar, secretário do Supa Rosario.

 “Na realidade, o que aconteceu é que durante meses, entre pressões para despedir e suspender colegas e agora diretamente não pagar os aumentos acordados, o que a TPR procura é que a gente se intrometa e gere um conflito trabalhista e social para culpar nós mesmos para a crise, mas seu objetivo básico é pressionar o governo a investir o dinheiro que não quer investir nas docas ou que, em troca de fazer os investimentos que são obrigados por contrato a fazer, eles estendem a concessão por várias décadas”, Aybar. 



 A TPR é uma empresa cujo controle acionário está dividido entre uma empresa chilena Uitramar e o grupo Vicentin.

O secretário-geral da SUPA, César Aybar, explicou que os membros do TPR decidiram não assinar a ata do acordo alcançado após 12 horas de negociações.

"Infelizmente, ontem passamos praticamente 12 horas negociando no Ministério do Trabalho da província e quando chegamos a um acordo e pudemos fechar esse acordo assinando a ata, a empresa tomou a decisão de se levantar e não assinar a ata".

"Estamos dispostos a dialogar, mas nestas condições de extorsão com demissão de pessoal, a medida de força não será levantada até que cada colega seja reintegrado e até que fechemos o acordo salarial correspondente".

E como reverter a situação com as 23 demissões.

“A empresa começou a enviar telegramas de demissão. Iremos para a reunião com as melhores expectativas, mas se o escritório não mudar, vamos agir”, César Aybar.

Ainda mais, pois, o "acordo verbal que não foi cumprido". "Quando chegou a hora de assinar os papéis, a empresa se levantou e começou com as demissões.

Na quinta-feira passada, os estivadores bloquearam a entrada do terminal. E colunas de fumaça eram vistas e sentidas na área de 27 de Febrero e na avenida Circunvalación. A empresa começou com as demissões argumentando que a conciliação obrigatória ditada pela pasta trabalhista de Santa Fé não foi cumprida.

 O procedimento da empresa deve fazer com a Federação de Estivadores Portuários Argentinos (Fepa), antecipe uma greve nacional.

Conflito em Puerto Rosario esta se tornando uma greve por tempo indeterminado. O desserviço social do Ministério do Trabalho que desejava que os estivadores suspendam a greve e retomar as atividades portuárias sem nada em troca, colocou mais fogo na panela.

https://www.rosario3.com/-economia-negocios-agro-/Escala-conflicto-en-Puerto-Rosario-suspendieron-a-600-estibadores--20220805-0009.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

https://www.conclusion.com.ar/gremiales/estibadores-anuncian-un-paro-por-tiempo-indeterminado-por-el-despido-de-trabajadores-del-puerto-rosario/08/2022/

https://conlagentenoticias.com/conflicto-en-el-puerto-de-rosario-amenaza-de-paro-regional-si-no-se-revierten-los-despidos/

https://www.lacapital.com.ar/la-ciudad/conflicto-el-puerto-rosario-despidos-amenaza-paro-tiempo-indeterminado-n10024080.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

https://www.elciudadanoweb.com/conflicto-en-puerto-rosario-despiden-estibadores-y-analizan-paro-regional/

https://www.rosario3.com/-economia-negocios-agro-/Mas-tension-en-el-conflicto-de-Puerto-Rosario-ahora-despiden-a-23-empleados-20220809-0036.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

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