Os estudos divulgados recentemente sobre trabalho portuário comprovam cada vez mais um país que amarrou em seus portos a precarização. Levando à beira do cais, baixos salários penalizando as famílias que, mais do que nunca, têm de “se virar" para arcar com as contas do mês. Mas isto e somente a ponta do Iceberg.
A situação ocorreu na Av. Errázuriz entre a Praça Sotomayor e a Alfândega. Uma densa coluna de fumaça preta pôde ser vista de vários pontos de Valparaíso devido à queima de pneus.O que
ocasionou o corte do tráfego de veículos no local.
Quatro anos
se passaram desde as manifestações dos estivadores do Terminal Pacífico Sul
(TPS) contra a empresa portuária, que buscava obter melhores condições de
trabalho. O conflito realizado claramente devido à insegurança do emprego e a
precarização do trabalho. O evento resultou em 20 trabalhadores processados por
desordem pública e ataques à propriedade, dos quais três casos ainda estão em
vigor.
A segunda e
um alerta contra o governo em relação ao isolamento que sofreram em matéria
portuária que apelam ao Governo para cumprir os acordos firmados nas mesas de
negociação acertadas há algum tempo, isto para obter respeito social a mesa
trabalhista portuária em conjunto com os Ministros do Trabalho e Transportes, com
a Câmara Marítima e Portuária do Chile (Camport) e a Sociedade para o
Desenvolvimento da Manufatura (Sofofa), da qual foi elaborado um relatório de
que ele foi destinado a gerar nova legislação portuária, chamada de Ley Larga.
No entanto, na época não havia vontade política por parte do governo de
Sebastián Piñera para implementar a nova reforma do Código do Trabalho.
Durante a
manhã desta quinta-feira, o sindicato dos estivadores realizou uma série de
manifestações no setor portuário da cidade de Valparaíso, neste sentido, os
manifestantes instalaram barricadas incendiárias no setor da rua Blanco, no
alto da sede do sindicato.
O
representante dos estivadores também pediu ao governo que estabeleça um grupo
de trabalho para tratar de questões como pensões e questões trabalhistas em que
estão envolvidos.
"Esperamos
que se chegue a um acordo com este governo, mas também precisamos sentar e
conversar", acrescentou.
"Como
sindicato pedimos alerta, se isso persistir seremos obrigados a mobilizar e
paralisar os dois terminais do porto de Valparaíso T1 e T2".
O sindicato
é enfático ao mencionar que foram realizadas mesas de trabalho com Bachelet e
até com Piñera, mas com o governo bórico ainda não há sinais de diálogo,
"esperamos que esta nova Lei dos Portos seja integrada, e que nos dê
acesso a direitos fundamentais como férias, indenizações por anos de serviço,
regime de segurança social, pré e pós-natal, saúde, em geral, e muitos
outros", acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário