27 de jul. de 2014

Grupo Libra na Expectativa

Com projeto de R$ 762 mi,
 Libra pode mais que 
dobrar capacidade em Santos
Grupo espera autorização da Secretaria de Portos
da Agência Nacional de Transportes Aquaviários 
para levar adiante a expansão no Porto de Santos que prevê a integração de três áreas;
 obras devem começar no início do ano que vem.

Grupo Libra controla 48% do frete de contêiner da Ásia no Porto de Santos.
O aumento da concorrência no Porto de Santos, com a inauguração da Embraport e BTP, não desestimulou os planos de expansão do Grupo Libra – dono de três grandes terminais de contêineres no Brasil.
A empresa espera conseguir autorização da SEP e Antaq para levar adiante um projeto de R$ 762 milhões, que mais que dobraria a capacidade atual do terminal em Santos.
O presidente do grupo, Marcelo Araujo, explica que o projeto está atrelado à antecipação da renovação dos contratos da empresa em Santos. Pelas novas regras do setor, definidas em 2013, quem tem arrendamento com cláusula de renovação pode pedir a antecipação dos prazos mediante plano de investimento, que será avaliado e aprovado pelo governo.
 Em Santos, a Libra Terminais tem três áreas, sendo que uma delas vence em setembro do ano que vem.
 As demais, em 2018 e 2020.
O projeto de expansão prevê a integração das três áreas, elevando a extensão do cais de 1.085 metros para 1.690 metros. O aumento será possível a partir do aterramento de uma faixa descontínua do terminal.
Com isso, a empresa poderá receber mais navios simultaneamente e melhorar a produtividade. A expansão, no entanto, prevê outras obras, como a realocação da linha férrea, que hoje passa no meio do terminal. 
A medida ampliará a área de armazenamento e dará mais mobilidade na operação.
Há ainda a construção de um viaduto, não incluído no total de investimento. Araujo diz que o projeto de realocação da ferrovia e a construção do viaduto foi desenvolvido pela Codesp, empresa pública que administra o Porto de Santos. Segundo a estatal, o projeto de expansão ainda depende de acordo sobre uma dívida antiga da Libra. Araujo diz que as duas coisas são distintas.
O presidente do grupo aguarda um sinal verde do governo federal até o fim do ano para iniciar as obras, que devem durar três anos. Ele explica que os ganhos de produtividade conseguidos até agora serão duplicados com as obras.
A Libra Terminais Santos deverá fechar o ano com uma capacidade operacional de 900 teus  crescimento de 28%. Com o projeto, a capacidade irá para 1.700 teus.
Contrato internacional. Neste ano, a empresa bateu recorde de 184 movimentos por hora (MPH) de contêiner – quanto maior o número menor o tempo que um navio fica atracado no cais de um terminal, o que significa menos custo para o armador.A melhora no indicador foi um dos principais fatores que ajudou a Libra a vencer uma licitação internacional que representa 48% de todo o frete de contêiner da Ásia em Santos.
O contrato foi fechado com um pool de nove armadores na rota para o Oriente, que operam navios de 9 mil contêineres – a média do País hoje é de 4.500 contêineres por navio.A dúvida de especialistas é se as restrições do canal de acesso do Porto de Santos permitirá o aproveitamento total dos grandes navios ou se eles terão de sair com menos carga.
Debêntures
O grupo concluiu ontem um processo de emissão de debêntures no valor de R$ 270 milhões pela Libra Terminais Rio. A operação terá prazo de cinco anos e taxa de CDI + 1,3%.Segundo o diretor executivo de finanças e planejamento do grupo, Alfredo de Freitas, a demanda pelos papéis foi três vezes maior que a oferta. O dinheiro será usado para concluir o projeto de expansão no Rio e para quitar dívidas mais caras. Uma nova emissão não está descartada para financiar o projeto de Santos.
Fonte: Estado de S. Paulo, Por Renée Pereira

E válido a tentativa mas a empresa deveria também atrelar  ao seu projeto cláusulas de apoio financeiro e material no plano de ação de fomento a ampla capacitação e qualificação do setor portuário nacional ou mesmo no programa de qualificação capacitação e certificação do trabalhador portuário avulso.
Ou a implantação do operador portuário Libra da Convenção 137 da OIT .
Pois até o momento em seleção interna nenhum estivador mesmo qualificado e habilitado conseguiu migrar para as funções de conferente,operador de RTG e supervisor de costado numa demonstração que não existe crescimento profissional .
E
Foto JORESIMAO

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