Com projeto de R$ 762 mi,
Libra pode mais que
dobrar capacidade em Santos
Grupo espera autorização da Secretaria
de Portos e
da Agência Nacional de Transportes Aquaviários
para levar adiante a
expansão no Porto de Santos que prevê a integração de três áreas;
obras devem
começar no início do ano que vem.
Grupo Libra
controla 48% do frete de contêiner da Ásia no Porto de Santos.
O aumento da concorrência no Porto de Santos, com a inauguração da
Embraport e BTP, não desestimulou os planos de
expansão do Grupo Libra – dono de três grandes terminais de contêineres no
Brasil.
A empresa espera conseguir autorização da SEP e Antaq para levar adiante um
projeto de R$ 762 milhões, que mais que dobraria a capacidade atual do terminal
em Santos.
O presidente do grupo, Marcelo Araujo, explica que o projeto está
atrelado à antecipação da renovação dos contratos da empresa em Santos. Pelas
novas regras do setor, definidas em 2013, quem tem arrendamento com cláusula de
renovação pode pedir a antecipação dos prazos mediante plano de investimento,
que será avaliado e aprovado pelo governo.
Em Santos, a Libra Terminais tem
três áreas, sendo que uma delas vence em setembro do ano que vem.
As demais, em
2018 e 2020.
O projeto de expansão prevê a integração das três áreas, elevando a
extensão do cais de 1.085 metros para 1.690 metros. O aumento será possível a
partir do aterramento de uma faixa descontínua do terminal.
Com isso, a empresa poderá receber mais navios simultaneamente e
melhorar a produtividade. A expansão, no entanto, prevê outras obras, como a
realocação da linha férrea, que hoje passa no meio do terminal.
A medida
ampliará a área de armazenamento e dará mais mobilidade na operação.
Há ainda a construção de um viaduto, não incluído no total de
investimento. Araujo diz que o projeto de realocação da ferrovia e a construção
do viaduto foi desenvolvido pela Codesp,
empresa pública que administra o Porto de Santos. Segundo a estatal, o projeto
de expansão ainda depende de acordo sobre uma dívida antiga da Libra. Araujo
diz que as duas coisas são distintas.
O presidente do grupo aguarda um sinal verde do governo federal até o
fim do ano para iniciar as obras, que devem durar três anos. Ele explica que os
ganhos de produtividade conseguidos até agora serão duplicados com as obras.
A Libra Terminais Santos deverá fechar o ano com uma capacidade
operacional de 900 teus crescimento de 28%. Com o projeto, a capacidade irá para 1.700 teus.
Contrato internacional. Neste ano, a empresa bateu recorde de 184
movimentos por hora (MPH) de contêiner – quanto maior o número menor o tempo
que um navio fica atracado no cais de um terminal, o que significa menos custo
para o armador.A melhora no indicador foi um dos principais fatores que ajudou a Libra
a vencer uma licitação internacional que representa 48% de todo o frete de
contêiner da Ásia em Santos.
O contrato foi fechado com um pool de nove armadores na rota para o
Oriente, que operam navios de 9 mil contêineres – a média do País hoje é de
4.500 contêineres por navio.A dúvida de especialistas é se as restrições do canal de acesso do Porto
de Santos permitirá o aproveitamento total dos grandes navios ou se eles terão
de sair com menos carga.
Debêntures
O grupo concluiu ontem um processo de emissão de debêntures no valor de
R$ 270 milhões pela Libra Terminais Rio. A operação terá prazo de cinco anos e
taxa de CDI + 1,3%.Segundo o diretor executivo de finanças e planejamento do grupo, Alfredo
de Freitas, a demanda pelos papéis foi três vezes maior que a oferta. O
dinheiro será usado para concluir o projeto de expansão no Rio e para quitar
dívidas mais caras. Uma nova emissão não está descartada para financiar o
projeto de Santos.
Fonte: Estado de S. Paulo,
Por Renée Pereira
E válido a tentativa mas a empresa
deveria também atrelar ao seu projeto cláusulas de
apoio financeiro e material no plano de ação de fomento a
ampla capacitação e qualificação do setor portuário nacional
ou mesmo no programa de qualificação capacitação e certificação do
trabalhador portuário avulso.
Ou a implantação do
operador portuário Libra da Convenção 137 da OIT .
Pois até o
momento em seleção interna nenhum estivador mesmo qualificado e habilitado conseguiu migrar para as funções de conferente,operador de
RTG e supervisor de costado numa demonstração que não existe crescimento
profissional .
EFoto JORESIMAO
Olá, gostaria de reproduzir a imagem deste post. A quem devo dar os créditos?
ResponderExcluirjoresimao@gmail.com
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