11 de mar. de 2022

Guarda portuária cobra EPI

 ESTIVADOR É DETIDO ILEGALMENTE POR GUARDAS PORTUÁRIOS

A guarda portuária tem entre suas prerrogativas o chamado “monopólio do uso da força” para garantir a ordem social. A ideia de que esse monopólio garante a segurança na beira do cais e uma prerrogativa utilizada para que o pacto social não seja quebrado para controlar a sociedade do trabalho portuário. Mas isto e valido por falta de EPI.

Por falta de um Equipamento de Proteção Individual (EPI), um estivador foi detido no local de trabalho, a bordo do navio. A ação desastrosa da guarda portuária foi registrada por vários trabalhadores. O fato ocorreu na quarta-feira (09), durante a madrugada, no Porto de São Francisco, Santa Catarina, ocasionando em paralisação da operação portuária.

 


A guarda portuária não necessariamente precisa investir fisicamente contra os estivadores,  para obrigá-los a cumprir normas. No entanto, o uso abusivo dessa força, principalmente a bordo de uma embarcação, em estrito cumprimento do dever legal”.

Na prática, o argumento acima utilizado como procedimento padrão busca “aliviar a tensão”, mas pelo contrário colocou fogo no parquinho.



A administração portuária emitiu nota, confira:

 

A direção do Porto de São Francisco do Sul lamenta o incidente ocorrido na noite desta quarta-feira, 9, entre um trabalhador portuário e membros da Guarda Portuária, envolvendo o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) dentro de um navio atracado no TESC, e que resultou no translado do estivador à Delegacia de Polícia de São Francisco do Sul, onde os implicados prestaram depoimento e foram liberados. No início da manhã desta quinta-feira, 10, houve uma reunião entre a direção do Porto e representantes do Sindicato dos Arrumadores e Sindicato dos Estivadores, quando foi combinado que haverá um reforço na orientação para o uso adequado de EPIs nas diferentes áreas do Porto, bem como quanto aos procedimentos adotados pela Guarda Portuária. Ao mesmo tempo, a direção do Porto determinou a abertura de uma Sindicância Investigativa Interna para apurar o ocorrido, à luz das normas que regem a conduta funcional dos servidores do Porto de São Francisco do Sul. A sindicância tem prazo de até 30 dias para emitir as conclusões e será composta por uma comissão de três servidores do Porto. Após paralisação dos trabalhos portuários na carga e descarga de mercadorias durante a madrugada, as atividades no Porto foram retomadas às 7h, desta quinta-feira, 10.

 Com a palavra.

 M. Com a estiva é assim.....mexe com um mexe com todos....

L. Ele tem que chamar o técnico de segurança do trabalho do OGMO e mandar cortar o cara do trabalho e depois o cara vai sofrer as sanções respectivamente que estão pactuadas em acordo coletivo de trabalho guarda portuário não pode subir a bordo de navio não é competência dela e nem atribuição dela cuidar de uso de epi a bordo de navio.

V. Todos falando e ninguém para dizer q ñ foram todos os guardas portuários. Mais aqueles que estavam de plantão no momento.

D. Isso não eh! Nada exigiram o capacete e os próprios subiram sem capacete e ainda subiram na caminhonete atrás da caçamba e exigem segurança só eles não precisam.

M. A. Senti inveja agora dos estivadores! Que bonito todos unidos como irmãos! Até parece os trabalhadores da prefeitura kkkkkk parabéns aos trabalhadores da estiva!

Quando as ações ultrapassam essa barreira, em vez de cumprir o papel legal de defender a sociedade portuária, ataca-a. É preciso ter a real necessidade de rever as práticas, procedimentos e entendimentos na formação e requalificação para a segurança portuária.

Um comentário:

  1. Bom dia aqui no porto no Rio temos um bom relacionamento com a guarda portuária porque os mesmos estão na luta porque o governo quer privatizar a guarda portuária quando quando nós iniciamos uma greve avisamos a guarda portuária ela está sempre presente acompanhando o sindicato dos trabalhadores portuários do Rio de janeiro na luta o dia a dia cada estado é diferenciar um do outro

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