29 de abr. de 2010

O sonhador que mudou os portos

Foi há 54 anos, mais precisamente a 26 de Abril de 1956, que o navio Ideal X,
o primeiro navio porta-contentores, convertido de um petroleiro da Segunda Guerra Mundial, partiu de Newark para Houston com 58 conteineres de
alumínio no convés, dando início a uma verdadeira revolução no transporte de carga.

Pai do engenho, persistente e tenaz o Sr. Malcom McLean,
um empresário de transporte rodoviário sem conhecimentos marítimo,
após passar noites frias em boleias de caminhão a espera para carrregar seu caminhão com fardos de algodão teve a idéia da conteinerização .
O argumento econômico do Ideal X era imbatível,
o valor de estiva de um navio de carga geral fracionada em 1956 era de US$ 5.83 por tonelada,
enquanto que o valor de estiva do Ideal X era de US$ 0.16.
Contudo,somente na guerra do Vietna que veio demonstrar de forma ágil e econômica da contentorização, mais de 10 anos após a viagem de um porta contêiner.

Contrários a conteinirização os sindicatos de estiva.
Teddy Gleason, o famoso líder sindicalista de Nova Iorque, desencadeou uma luta por direitos trabalhistas , como treinamento e direto as novas funções e sociais contra Malcom McLean pois, para ele, a conteinirização iria eliminar 30% dos estivadores em Nova Iorque.
Mas entre 1963 e 1976, a mão-de-obra no porto de Nova Iorque foi reduzida em 70% mesmo com as novas funções.

O crescimento do mercado de conteineres tem sido acompanhado por um aumento da capacidade dos navios na procura por economias de escala

Em 1980 Malcom McLean iniciou uma segunda revolução no transporte marítimo de mercadorias com o lançamento do primeiro serviço global,
utilizando 12 navios “jumbo econships” que circulavam o globo em 12 semanas
no sentido Oeste-leste, oferecendo assim um serviço semanal.
Os navios escalavam um número reduzido de portos concentradores os “hubs ports” onde a carga era transferida para navios menores, na operação de transhipment.
Isso ocorre quando uma carga de um porto de origem para um porto de destino ,
não pode ser transportada pelo navio jumbo econships seja por razões operacionais ,
limitação de calado,falta de equipamentos ou por razões comerciais ,carga insuficiente.

Nestas circunstâncias o transportador tem duas opções.
Utiliza um pequeno navio para o transporte direto entre o Porto de origem e o Porto de destino ou utiliza um navio feeder para o transporte entre um porto de transhipment
e o Porto de destino, sendo a carga transportada por navios“jumbo econships”
entre Porto de origem e o Porto de transhipment.

A conteinerização veio alterar radicalmente a geografia portuária.
Cidades que eram grandes centros de comércio marítimo, como Nova Iorque , São Francisco e Liverpool, perderam esse estatos para cidades distantes dos
grandes centros populacionais, como Felixtowe e okland.

28 de abr. de 2010

Audiência pública debate a vida dos TPAS.


Audiência pública debate situação dos trabalhadores portuários avulsos
26/04/2010

Uma audiência pública realizada no dia 25 de abril de 2010 na Câmara de vereadores
debateu a questão das perdas salariais e redução da jornada de trabalho dos trabalhadores avulsos da Orla Portuária do Rio Grande.
No plenário da Câmara estavam presentes autoridades,
representantes dos órgãos vinculados à categoria e trabalhadores.
A realização da audiência partiu de uma solicitação da
Comissão dos Trabalhadores Avulsos da Orla Portuária à Câmara Municipal.
Os trabalhadores buscam apoio para alterar o artigo 8º da Lei nº 9.719 de 27 de novembro de 1998, que estipula que “na escalação diária do trabalhador portuário avulso deverá sempre ser observado um intervalo mínimo de onze horas consecutivas entre duas jornadas, salvo em situações excepcionais, constantes de acordo ou convenção coletiva de trabalho”.
Ao pronunciar-se na audiência, o integrante da Comissão dos Trabalhadores,
José Assis da Luz, afirmou que a mudança prejudicou os trabalhadores.
“Esse artigo causa a perda do trabalhador.
Esse trabalhador que é o mais bem qualificado do Brasil.
O índice de acidentes diminui a cada ano no porto e a categoria procura se qualificar”, defendeu.
Assis salientou ainda os bons resultados obtidos pelo porto.
“O porto do Rio Grande a cada ano bate recorde em cima de recorde.
E quando há safra, trabalhamos mais ainda.
Um porto que quer ser o primeiro da América Latina.
Se realmente ficarem estipuladas essas 11 horas de intervalo,
quando estivermos no pico dos embarques da safra de soja ficarão homens sem trabalhar”, disse.
O Integrante do Sindicato dos Arrumadores do Rio Grande, Luiz Carlos da Silva.
“Essas 11 horas são um grande avanço em termos de descanso,
mas para quem tem carteira de trabalho assinada. Nosso trabalho é totalmente diferenciado.
O que está ocorrendo é a perda de serviço. Ninguém me garante renda”, afirmou.
De acordo com o diretor do OGMO Rio Grande, André Ortigara, a lei foi implantada em março deste ano.
“O OGMO é a favor de que se altere novamente a lei, porque realmente prejudica o trabalhador. A perda salarial é pontual. O montante pago no porto é o mesmo.
Os operadores não tiveram redução de pagamento,
o que houve foi uma redistribuição do pagamento”, esclareceu.
Conforme Ortigara, o trabalhador que antes fazia 50, 60 escalas por mês realmente terá prejuízos. “Havia trabalhadores que atuavam mais e outros menos.
Como é um trabalho avulso tem essa característica de trabalho de acordo com a vontade, a saúde, o interesse do trabalhador”, destacou.
Segundo o diretor do OGMO, a partir da implantação da lei se houver falta de mão-de-obra,
há a possibilidade do trabalhador atuar antes de completar as 11 horas de intervalo.
Mas inicialmente serão chamados aqueles que estão com intervalo completo.
Atualmente, 1.000 trabalhadores atuam no porto de forma avulsa.
Na comissão, que busca a alteração do artigo 8º, estão inclusos os trabalhadores dos sindicatos dos Estivadores, Arrumadores, Vigias Portuários, Consertadores, Conferentes,
do Bloco e dos Portuários. Na audiência, estavam presentes o representante da SUPRG,
Renato Rocha, o representante do Sindop, Vidal Áureo Mendonça,
e o representante do Ministério do Trabalho, Renato Futuro, que afirmou que o objetivo da lei é garantir a igualdade de oportunidade para todos.
Para o representante da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Cargas, Vigias Portuários, Arrumadores e Amarradores de Navios, Rogério Veleda,
o ideal é que o trabalhador faça 24 escalas no mês.
Segundo o Diretor do Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga do porto do Rio Grande e membro do CAP, Ademir Casartelli, a intenção dos trabalhadores é reduzir de 11 para seis horas o intervalo de tempo na jornada de trabalho.
Ele ressaltou ainda que a alteração na lei buscada pela comissão de trabalhadores é restrita.
“A alteração no artigo não modifica as relações de trabalho brasileira. Só atinge os trabalhadores portuários avulsos, que estarão melhor protegidos sem esse intervalo de tempo”, destacou.
Conforme o presidente da Câmara, Renato Albuquerque, ficou definido que a comissão fará um documento para ser assinado pelos trabalhadores e vereadores para ser encaminhado às lideranças do Congresso.

Fonte: Jornal Agora/Rio Grande,RS

Estão a caminho os Simuladores



Desde 19 de novembro de 2008, no VI Seminário sobre Ensino de Portuários VI SESEP.
O evento foi promovido pela Diretoria de Portos e Costas DPC e contou com
a participação de representantes dos OGMOs, dos Órgãos de Execução (OE)
do Sistema de Ensino Profissional Marítimo
(CIABA, Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências) e de entidades envolvidas com a capacitação profissional do trabalhador portuário.
Nesta data foi apresentado aos mesmos.
O SIM32 um simulador de guindaste para o treinamento de operações com O guindaste de bordo para à operação de embarque e desembarque de cargas.
O SIM35 é um simulador de guindaste para o treinamento de operações com Ponte Rolante.
O SIM40 um simulador de guindaste para o treinamento de operações com Porteiner na operação de embarque e desembarque de container.
O SIMTRUCK é um simulador de caminhão para o treinamento de operações.
Por meio de um consórcio entre a Universidade de Genova, na Itália, e a Coppe/UFRJ, o sistema desenvolvido pela Virtualy foi fornecido para treinamento de operações em portos italianos.
Um simulador de porteiner opera no Porto de Caliari, na Sardenha, e um simulador de caminhão de operações portuárias para treinamento, no Porto de Genova.
E está em fase final de negociação com a Marinha.

Na cidade de Santos num Seminário que discute tecnologia da informação na operação portuária ocorrido em 11 de dezembro de2008.
Com o tema A Tecnologia da Informação Aplicada nos Processos Portuários
na Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos.

Promovido pelo Cenep-Santos, com apoio da prefeitura, CAP, Codesp e SEP (Secretaria Especial de Portos), a reunião de trabalho teve a participação de presidentes, diretores e membros das companhias Docas e dos conselhos de autoridade portuária de todo o país.
O encontro promoveu a discussão de temas e a elaboração de propostas entre os administradores dos portos brasileiros e autoridades da SEP.
O 'Porto sem papel', com o subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da SEP, Fabrizio Pierdomênico,
o 'Sistema de Fiscalização Móvel da Operação Portuária',com o mestre,
Vidal Augusto Zapparoli Castro ,
a 'Cadeia Logística Segura - Agendamento e Controle de Fluxo de Veículos'
com o doutor Caio Fernando Fontana ,
'Simuladores de Equipamentos Portuários - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional'.
com Marcus Gandier da Coppe/UFRJ, que expos o simulador Simcrane
e também foi apresentado o projeto simulador da equipe Gaesi/LAC - USP,
com os professores Ricardo Paulino Marques e Caio Fernando Fontana.

Porto de São Sebastião foi o primeiro no País a usar um simulador de equipamentos no treinamento dos trabalhadores portuários.
Conhecido como Simulador de Equipamentos Portuários, a tecnologia veio da Universidade de Valência, por meio da Incatep, o aparelho permite que os portuários tenham acesso à nova tecnologia e se aperfeiçoem antes de operar os equipamentos.
A qualificação e reciclagem são uma das principais reivindicações dos profissionais
e a Cia Docas reservou em seu orçamento R$ 300 mil ,os softwares são para operação de Ponte Rolante, Pá Carregadeira, a Empilhadeira de Grande Porte (Ritch Staker)
e o Guindaste Móvel Portuário (MHC).
Conselho de Desenvolvimento Regional de Itajaí aprovou um projeto da Superintendência do Porto de Itajaí a aquisição de simuladores Sincrame para treinamento e capacitação dos trabalhadores ,num investimentos de R$ 1,8 milhão e os equipamentos vão atender aos trabalhadores portuários avulsos dos portos de Itajaí, São Francisco do Sul e Imbituba ,
cerca de 1,58 mil trabalhadores.
Os recursos deverão ser destinados pelo Governo do Estado de Santa Catarina e o Porto de Itajaí – Autoridade Portuária será parceiro com a cessão de local para instalação dos simuladores e a criação do Centro de Treinamento Portuário para atendimento aos trabalhadores.
A tecnologia é desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

E os trabalhadores portuários santistas contarão com equipamentos modernos de simulação, que serão adquiridos pela Codesp, por intermédio de uma licitação.
Antes de comprar o simulador, serão realizadas reuniões com operadores portuários e trabalhadores.
O objetivo é garantir o comprometimento com a iniciativa.
Sem o comprometimento dos Operadores portuários , armadores e usuários , os imensos benefícios da compra, como o aumento da segurança e diminuição de custos operacionais.
Ficarão novamente em transito

26 de abr. de 2010

VIII SIPAT-2010




VIII SIPAT-2010 Porto de Santos
De 26 a 30 de Abril


“Qualidade de vida com qualidade devida.
O espaço faz a diferença”.


A segurança viva do porto, trabalho realmente diferenciado voltado para o bem não só do trabalhador portuário mas também de sua família.

Com um acompanhamento nunca antes visto por quem esta na beira do cais santista.
Um trabalho de conscientização , prevenção e respeito , diferente do que já foi visto pois foi de encontro ao trabalhador .

Documentando ,recolhendo opiniões realizando testes quanto a
capacidade de luz no trabalho noturno, check list de maquinas no porão das embarcações e o mais importante indo de encontro ao trabalhador no seu local de trabalho em momentos de grande esforço físico e de imensa fadiga medir a pressão .



A programação do VIII SIPAT Santos

26/04


11:00 Cerimônia de Abertura
12:00 Coffee Break
13:30 Palestra Construção da Identidade Profissional.
Edson Galrão de França.
14:30 Sorteio de Brindes e massagem de bem estar do SENAC

27/04


13:30 Palestra Lazer Ativo
Atividade física para a promoção de saúde e qualidade de vida do trabalhador.
Dilmar Guedes Jr.

14:30 Coffee Break com sorteios de brindes e
alongamento e ginástica laboral com a educação física da UNIMES.


28/04


13:30 Palestra a importância do aquecimento físico e da solidariedade
no trabalho em equipe.
Rogério Sampaio.

14:30 Coffee Break com sorteio de brindes e massagem clássica relaxante SENAC.


29/04

13:30 Palestra DST/AIDS.
Claudia Maria Ribeiro.

14:30 Coffee Break com sorteio de brindes.


30/04

13:00 Cerimônia de Encerramento.

13:30 Orgone Grupo de teatro.
Fará intervenções teatrais durante as paredes e logo após uma apresentação no auditório.

14:30 Coffe Break , premiação do concurso de frases.



O regulamento
Participantes trabalhadores portuários avulsos, para participar e só criar uma frase
relacionada à prevenção de acidentes e segurança no trabalho.


TPAS do porto de Santos compareçam , opine e tire suas duvidas.

22 de abr. de 2010

Prepom Região Norte 2010

Em 13 de janeiro de 2010 em 643 cursos com 10.581 vagas distribuídas
pelos portos Brasileiros os portos do Norte do Pais contarão inicialmente
com 60 cursos com 1146 vagas e do PDP 1 curso com 20 vagas.

O porto de BELÉM no Para contara inicialmente com16 cursos com340 vagas, são eles
Sinalização para Movimentação de Carga ,3 turmas Operação com Guindaste de Bordo,
Básico do Trabalhador Portuário ,
Básico de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica ,
Aperfeiçoamento de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica ,
2 turmas Operação com Cargas Perigosas ,Peação e Despeação de Carga
2 turmas Operação com Pontes Rolantes de Bordo ,
2 turmas Cidadania e Relacionamento Pessoal com Informática ,
Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte e Operação de Trator e Pá Carregadeira

O porto de Itacoatiara no Amazonas contara inicialmente com 10 cursos com 235 vagas, são eles
Básico do Trabalhador Portuário, Básico de Conserto de Carga, Básico de Vigilância Portuária, Operação de Empilhadeira de Grande Porte,
Básico de Conferência de Carga , Operação com Guindaste de Bordo,
Básico de Pintura Naval e Limpeza de Porões e Tanques ,
Operação com Guindaste de Terra, Cidadania e Relacionamento Pessoal,
Operação de Trator e Pá Carregadeira

O porto de Macapá no Amapá contara inicialmente com 5 cursos com 46 vagas,são eles

2 turmas Sinalização para Movimentação de Carga,
2 turmas Operação com Guindaste de Bordo e Básico de Vigilância Portuária

O porto de Manaus no Amazonas contara inicialmente com 19 cursos com 370 vagas,
e do PDP 1 curso com 20 vagas são eles

Básico de Inglês Técnico, 6 turmas Básico do Trabalhador Portuário,
6 turmas Básico de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica,
3 turmas Operação com Cargas Perigosas,3 turmas Peação e Despeação de Carga e
do programa de desenvolvimento do trabalhador portuário um curso com 20 vagas de
Formação de Instrutores.


O porto de Porto Velho no Estado de Rondônia contara inicialmente
com 4 cursos com 55 vagas,são eles

Cidadania e Relacionamento Pessoal ,
Básico do Trabalhador Portuário, Básico de Inglês Técnico,
Sinalização para Movimentação de Carga

O porto de Santarém no Estado do Para contara inicialmente com 6 cursos com 100 vagas,
são eles
Básico de Vigilância Portuária,
2 turmas de Cidadania e Relacionamento Pessoal,
Técnicas de Operações em Terminais de Contêineres , 2 turmas Básico de Inglês Técnico,

21 de abr. de 2010

Um sonhador e sua caixa I

De muitos marcos numa história de 124 anos, o conteiner é claramente sua maior realização, alem disso enfrentou polemicas ,como diretores cautelosos em gastar muito dinheiro  em um sistema que não tivesse demonstração.
Os Trabalhadores portuários e estivadores quiseram proteger seu campo de trabalho.
Em 1961, a associação marítima pacífica, que negocia acordos e contratos coletivos trabalhistas  alcançou um acordo de mecanização e modernização com a união internacional de trabalhadores portuários de Estiva e de Capatazia .
Em troca de uma grande contribuição para o trabalhadores como a caixa de pensões e outros benefícios, e os empregadores podiam introduzir os novos métodos.
A cooperação de Harry, legendário presidente da ILWU de 1937 a 1977,
" Nós devemos aceitar a mecanização e começar a fazer o trabalho e trazer as novas funções para nossos companheiros "
Sendo responsável pelo  mais importante  Acordo  trabalhista portuário o de Mecanização e Modernização de 1961. A M & M onde os empregadores desenvolveram  terminais de contêineres nos portos da costa oeste e os estivadores  garantiam a segurança do trabalho,participação nos lucros, qualificação para as funções  nos novos equipamentos e procedimentos operacionais  e aposentadoria antecipada para alguns trabalhadores. 

Outro marco para o transporte de conteineres ocorreu no Vietnam,
em 1965 durante o acúmulo das tropas, as forças armadas com problemas de fluxos de entregas dos suprimentos na zona de guerra , pois contava somente com um primitivo porto no rio de Saigon e em uma estrada de ferro parcialmente em funcionamento.
O Pentagono pediu a indústria de transporte propostas.
 McLean ofereceu as facilidades do conteiner e  conseguiu um contrato de $70 milhões em março 1967.As forças armadas, passaram a ser seu garoto propaganda.
Como a ova de mercadorias em contêineres ganha aceitação, o porto de Oakland, em 1965, construiu o terminal 140 exclusivo para conteineres.

Matson moveu-se para Oakland em 1966 e seguido por Johnson Line e Sea-Land .
Por um momento, Oakland foi o maior porto do mundo em movimentação de contêineres e  o terceiro na movimentação de toneladas perdendo apenas para  Londres e New York.
Atualmente e o quarto maior dos Estados Unidos, ficando atrás de Los Angeles, Long Beach e de New York - New-jersey.
Oakland em 1962 movimentou 2.5 milhões de toneladas, em 1968 4 milhões ano em que seis companhias japonesas vieram para o porto.Em 1972, 6.5 milhões de toneladas.Considerando que os métodos de processamento de carga nos portos 
se modificaram e continuam a se modificar, a adoção do container, o aumento da mecanização com novas tendências no fluxo das mercadorias, com modificações que deverão ser ainda mais acentuadas no futuro reduzindo o tempo passado pelos navios nos portos . 
Essas mudanças tem repercussões sobre o nível de emprego nos portos 
e sobre as condições de trabalho e na vida dos portuários .A introdução desses métodos foram acompanhadas de dispositivos sociais com finalidade na melhoria da situação, por meios tais como a Educação. Trazendo qualificação aos trabalhadores nas novas técnicas de movimentação de cargas ,Conteiner. 
‘Convenção do Trabalho Portuário, de 1973’.
Com o PDP programa de Desenvolvimento portuário. 
CONVENÇÃO N. 137 Aprovada na 58ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1973), entrou em vigor no plano internacional em 24.6.75.
Estivadores desceram do navio e apos treinamento se tornaram operadores de Porteiner ,Transteiner ,Supervisores ,Coordenadores e Vistoriadores de Container .

Mostrando ao Mundo que a Educação transforma  a mão de obra portuária. 

O volume é medido agora em TEUs, em 2005, havia 2.27 milhão TEUs movimentados no porto, comparado com os 2.05 milhões em 2004.
Com o crescimento do comércio internacional é esperado que nos principais portos da costa oeste americana em 2020, que dobrem a movimentação de mercadorias com a Ásia de acordo com a associação marítima do pacífico.
O transporte econômico, abastecido pelos conteineres, está refazendo o mundo.

Um sonhador e sua caixa

Em 1959, de acordo com a pesquisa de Matson,
a operação portuária descarregava 0.627 tons por homem a hora.
Em 1976, com o contêiner que estava em crescimento ,a operação portuária era de 4.234 tons por a homem- hora.O tempo de permanência de navio no porto passou de três semanas para 18 horas. Em 1950, uma embarcação comercial média podia carregar 10.000 toneladas com uma velocidade de 16 nós. Com o porta conteiner, a embarcação comercial média carrega 40.000 tons e uma velocidade de 23 nós.
Os números hoje são maiores.
Um conteineiro capaz de transportar 6.600 Teus pode carregar 77.000 tons com velocidade de até 24.8 nós. A ova de mercadorias em conteineres e seu transporte rápido e eficiente transformou o comércio mundial e possibilitou o milagre econômico asiático da década de 90 .
Esta nova tecnologia de transporte trouxe uma revolução na área portuária.
São Francisco foi o principal porto na corrida da febre do ouro e no crescimento e desenvolvimento do oeste Americano, sendo seu porto concentrador de 1880 aos anos 60.
Mas o porto não possui áreas para operações com conteineres ou um sistema ferroviário digno, nem a vontade para participar da revolução.Com isso quase toda a operação de carga moveu-se para o porto de Oakland,saindo de São Francisco com somente uma pequena quantidade e o lucrativo negocio dos navio de cruzeiros.
Uma historia de beira de rio ,conta que em uma reunião da associação comercial no inicio dos anos 60, um oficial do porto de São Francisco disse," Então deixa ir para Oakland os contêineres , nosso foco e a carga geral.

Os oficiais de São Francisco são perguntados o porque disso
" Era uma seleção comercial mais natural do que toda a ação ou inércia. Antes operava nos cais do dedo no centro beira-rio norte , ouve esforços para estabelecer operações no cais 80 e nos cais 94-96 ,assinando a Evergreen e Cosco chineses.
Permanecendo por 10 anos, mas mudaram-se para Oakland no meados dos anos 90. "
" Exigiram mais infra-estrutura, mais ramais, Dragagem.

Dois livros publicados no aniversário de s McLean'.
De Sr Bonney do jornal do comércio e de Arthur Donovan, historiador marítimo,
" A caixa que mudou o mundo." The Box That Changed the World."
O outro é pelo economista Marc Levinson, intitulado " A caixa: Como o conteiner fez o mundo menor e alavancou a economia mundial." "The Box: How the Shipping Container Made the World Smaller and the World Economy Bigger".
Descrevem a espetacular alteração do mundo com os baixos custos no transporte.
Ambos relatam a história de McLean, que começou sua transportadora McLean Co.
No estado da Carolina do norte com um único veículo em março 1934 e foi fazer fortuna.
Disse a amigos que o conceito do transporte em conteiner lhe veio cedo , no inicio da carreira quando passava frio na cabine em Hoboken, New Jersey, esperando sua vez para carregar balas de algodão.
Pensou e sonhou que conservaria o tempo e o dinheiro se poderia simplesmente carregar seu reboque em um navio. Decidiu começar no negócio de transporte.
Para cumprir com as exigências reguladoras, McLean teve que vender sua transportadora antes de adquirir Pan-Atlantic Steamship Corp nos meados dos anos 1950, para usar suas linhas de transporte, de acordo com Bonney.
Comprou então dois petroleiros da segunda guerra mundial , o Ideal-x, construiu em 1945 no estaleiro de Marion em Sausalito e usado para lançar o conteiner em 1956.
Começou a transportar conteineres ao longo da costa leste.Pan-Atlantic tornou-se a Sea-Land Service em 1960.Seus serviços internacionais foram vendidos a Maersk em 1999 e a companhia se transformou na Maersk Sealand.O Sea-Land' iniciou com os serviços domésticos do Havaí, Guam, Alaska e Puerto Rico e depois passou a operar com linhas para o Oriente.
Matson, em 1954 procurava melhorias no transporte e na distribuição da carga. Sua solução era embarcar direto no navio por intermédio de um guindaste pórtico os conteineres, substituindo o uso de um chassi e a carga geral solta no convés das embarcações.

20 de abr. de 2010

Prepom 2010 Paranaense

Em 13 de janeiro de 2010 em 643 cursos com 10.581 vagas
foram distribuídas pelos portos Brasileiros os portos do Estado do Paraná terão inicialmente 145 cursos com 1722 vagas

O porto de ANTONINA no Paraná contara inicialmente com 22 e 405 vagas ,
são eles Básico do Trabalhador Portuário ,4 turmas Cidadania e Relacionamento Pessoal,
2 turmas Sinalização para Movimentação de Carga,
Operação de Empilhadeira de Grande Porte,
2 turmas Operação com Guindaste de Bordo ,
2 turmas Peação e Despeação de Carga,
2 turmas Atualização em Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte ,
Operação de Trator e Pá Carregadeira
e 6 turmas Procedimento Operacional Padrão – Contêiner e Sacaria

O porto de Paranaguá no Paraná contara inicialmente com 123 e 1317 vagas e do Programa de desenvolvimento do trabalhador potuario -PDP 49 cursos com 532 vagas ,
são eles 2 turmas de Operação com Shiploader , Operação de Transtêiner e
Curso de Educação Ambiental: uma Introdução a Gestão Ambiental Portuária ,
4 turmas de Peação e Despeação de Carga,
Aperfeiçoamento de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica ,
Aperfeiçoamento de Conferência de Carga e Avançado de Inglês Técnico
5 turmas Básico de Inglês Técnico e Básico de Conferência de Carga
,6 turmas Operação com Guindaste de Bordo , Operação com Pontes Rolantes de Bordo , Operação com Retroescavadeira , Operação de Cavalos Mecânico e Hidráulico , Operação com Cargas Perigosas , Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte
e Operação de Empilhadeira de Grande Porte,
7 turmas Básico do Trabalhador Portuário,
8 turmas de Básico de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica,
15 turmas Sinalização para Movimentação de Carga,
16 turmas Operação de Trator e Pá Carregadeira.
E do Programa de desenvolvimento do trabalhador portuário – PDP inicialmente Paranagua contara com 49 cursos com 532 vagas são eles
para os Conferentes 7 turmas Operações do Terminal de Contêiner ,
2 turmas de Operações de Carga , Construção do Navio Porta Contêiner ,
2 turmas Plano de Carga de Navio Porta-Contêiner ,
2 turmas Sistemas de Amarração de Contêiner e Descarga da Navio de Contêiner ,
Construção do Contêiner , 2 turmas Numeração e Marcação de Contêiner ,
Trânsito com Segurança nos Terminais de Contêiner ,
2 turmas de Trabalho Seguro a Bordo de Navios Porta Contêiner e
Manuseando Cargas Perigosas nos Portos
E para o Terminal de Contêineres de Paranaguá S/A
são 3 turmas Operações do Terminal de Contêiner ,
Operações de Carga e Descarga da Navio de Contêiner ,
2 turmas Operação no Pátio de Contêiner ,
2 turmas Operação de Recepção / Entrega no Terminal de Contêiner,
2 turmas Construção do Contêiner, 2 turmas de Construção do Navio Porta Contêiner ,
2 turmas Plano de Carga de Navio Porta-Contêiner ,Sistemas de Amarração de Contêiner,
2 turmas Numeração e Marcação de Contêiner , 2 turmas Inspeção de Contêiner,
5 turmas de Manuseando Cargas Perigosas nos Portos,
Supervisor do Porto: Tarefas e Deveres , Supervisor do Porto: Habilidade de Supervisão e Supervisor do Porto: Atributos Pessoais

17 de abr. de 2010

A Gestão de saude do trabalhador portuario

GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
Segurança do Trabalho É o conjunto de medidas técnicas, médicas e educacionais, empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando condições inseguras do ambiente de trabalho, quer instruindo ou convencionando pessoas na implantação de práticas preventivas.
Acidente do Trabalho É o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária,
da capacidade para o trabalho.
Acidente de Trajeto Fica caracterizado como acidente de trabalho também aquele que ocorra na ida ou na volta do trabalho, ou o ocorrido no mesmo trajeto quando o trabalhador efetua as refeições na sua residência. Deixa de caracterizar-se o acidente quando o trabalhador tenha por vontade própria, interrompido ou alterado o trajeto normal.
Doença Profissional É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o da Previdência Social. Ex: Saturnismo ( intoxicação provocada pelo chumbo) e Silicose ( sílica ).
Doença do Trabalho É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (também constante da relação supracitada).
Ex: Disacusia ( surdez ) em trabalho realizado em local extremamente ruidoso.
Incidente No conceito prevencionista é todo acidente sem lesão física, sendo que esta conceituação permite a análise de todos os acidentes ocorridos, para que possamos descobrir as verdadeiras causas e as conseqüentes medidas de prevenção.
Causas do Acidente do Trabalho Em um passado não muito distante, a responsabilidade do acidente do trabalho era colocada muito mais nos trabalhadores através dos atos inseguros, essa tendência acabou criando uma "consciência culposa" nos mesmos, sendo que era tendência a negligência, o descuido, a facilitação e o excesso de confiança serem apontados como causas dos acidentes.Atualmente com o avanço e a socialização das técnicas prevencionistas, o que queremos é apurar quais são as verdadeiras causas e não os culpados pelos acidentes do trabalho, portanto, não é que não exista o ato inseguro e a condição insegura, o que precisamos é compreendê-los melhor.
Condição insegura É a condição do meio ambiente de trabalho, que causou o acidente,ou contribuiu para a sua ocorrência.Fator pessoal de insegurança É causa relativa ao comportamento humano, que propicia a ocorrência de acidentes.Ex: Doença na família, excesso de horas extras, problemas conjugais, etc.
Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente de trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS,sob pena de multa em caso de omissão.
Tipos de CAT
CAT inicial - acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho.
CAT reabertura - reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS.
CAT comunicação de óbito - falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.
A comunicação em epígrafe deverá ser feita ao INSS, em 24 horas úteis, em seis vias,com a seguinte destinação:ao INSS à empresa ao segurado ou dependente ao sindicato de classe do trabalhador
ao Sistema Único de Saúde (SUS) à Delegacia Regional do Trabalho
fonte CODESP

Medidas Ambientais Portuarias

Medidas de Redução e Manejo de Resíduos em Ambientes Portuários

Cargas Perigosas
são quaisquer cargas que, por serem explosivas, gases comprimidos ou liqüefeitos, inflamáveis, oxidantes, venenosas, infecciosas, radioativas, corrosivas ou poluentes, possam representar riscos aos trabalhadores, as instalações físicas e ao meio ambiente.

É pré-requisito essencial para a segurança do transporte e do manuseio de Cargas Perigosas sua própria identificação, acondicionamento, etiquetagem, empacotamento e documentação. Isso se aplica à operações na área do porto propriamente dita ou nas áreas de jurisdição do mesmo.
De acordo com o art. 23 da lei 10.233/01, constituem a esfera de atuação da ANTAQ o transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas.

O art. 27 da mesma lei prescreve que cabe à ANTAQ, em sua esfera de atuação, estabelecer padrões e normas técnicas relativos às operações de transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas.
Diversos regulamentos nacionais e internacionais tratam do disciplinamento referentes às classes, operações de armazenagem, manuseio e transporte de cargas perigosas nas instalações portuárias, entre os quais:
IMDG Code (International Maritime Dangerous Goods), o documento atualizado da IMO "Revision of the Recommendations on the Safe Transport of Dangerous Cargoes and Related Activities in Port Areas", a NBR 14253/98 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Norma Regulamentadora 29 (NR - 29) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Cargas minerais

Buscar áreas de terrenos resistentes para a armazenagem e impermeabilizá-las , evitando alterações no subsolo e possíveis contaminações, providenciar nos entorno das áreas de armazenagem ,a instalação de um sistema de drenagem capaz de escoar as águas das chuvas, de acordo com a quantidade de precipitações do local , impedindo infiltrações e fugas de águas contaminadas.
Instalar tanques de sedimentação e plantas de tratamento para as águas que estão em contato com os minerais.

Cargas a Granel

Realizar medidas preventivas para o controle da poeira em suspensão ,com a pulverização de água , quando couber, e utilizando sistemas de cara e descarga confinados.



Cargas liquidas

Impermeabilizar as áreas de possíveis contatos com as cargas , provendo-as de drenos de segurança, especialmente em torno de tanques de estocagem .
Prover a área de instalações e equipamentos separadores e de sucção de óleo, alem de todas as medidas de segurança que a área requer.


16 de abr. de 2010

As primeiras mulheres pratico do Brasil









Após rigoroso processo seletivo, iniciado em 2008 e findo em 2009,
foram selecionados mais de 100 praticantes de prático, entre eles, sete mulheres.
Após rigoroso processo seletivo, iniciado em 2008 e findo em 2009, foram selecionados mais de 100 praticantes de prático, entre eles, sete mulheres.
Em março de 2009, os aprendizes de prático iniciaram o estágio de qualificação, visando alcançar a habilitação como prático.
O estágio de qualificação, com duração mínima de um ano, segue um Programa Mínimo determinado pelo Capitão dos Portos da área de jurisdição da zona de praticagem.
As características geográficas, meteorológicas, os tipos de navios que demandam ao porto,
dentre outros, são exemplos de parâmetros que servem de base para a determinação da quantidade mínima de manobras necessárias, durante o período de estágio.
No porto de Santos, por exemplo, o estágio constitui-se de um mínimo de 700 manobras de atracação e desatracação, sendo 100 acompanhadas e 600 executadas, distribuídas pelos 64 píeres, terminais e armazéns do maior complexo portuário da América Latina.
As alunas Débora de Queiroz Gadelha Klajman, Nicole Pinheiro Trancoso e
Fernanda Letícia da Silva atingiram a meta comum para habilitarem-se como práticos no final de março, mês que abraça o Dia Internacional da Mulher.
Lívia Lage Bisaggio, da mesma forma brilhante, logrou êxito no Exame de Habilitação para Prático no início de abril.Débora exercerá as atividades correlatas à categoria de prático no porto de Rio Grande-RS e Nicole nos portos de Vitória, Tubarão, Praia Mole, Barra do Riacho e Ubú, no Espírito Santo. A prático Fernanda manobrará navios nos complexos portuários da Baixada Santista, em São Paulo e Lívia no porto de Itajaí-SC.
No dia 12 de abril, em cerimônia nas dependências da Diretoria de Portos e Costas,
o seu Diretor, Vice-Almirante Paulo José Rodrigues de Carvalho,
entregou às quatro primeiras práticos os competentes Certificados de Habilitação de Prático, ocasião em que apresentou os cumprimentos pelo êxito alcançado e formulou votos de sucesso nas atividades inerentes ao renomado Serviço de Praticagem Brasileiro, que em muito contribui para a segurança do tráfego aquaviário, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição hídrica.
Fonte: Marinha do Brasil/ Adm. Vinicius Costa Formiga Cavaco

15 de abr. de 2010

Prepom 2010 Gaucho

Em 13 de janeiro de 2010 em 643 cursos com 10.581vagas distribuídas pelos portos Brasileiros , os portos do Estado do Rio Grande do Sul contarão inicialmente com 38 cursos e 655 vagas .

O porto de Pelotas contara com 9 cursos e 90 vagas,
são eles Básico do Trabalhador Portuário, Básico de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica, Básico de Conferência de Carga, Básico de Vigilância Portuária, Básico de Conserto de Carga,
Básico de Pintura Naval e Limpeza de Porões e Tanques,
Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte e Atualização em Operação de Guindaste de Terra

O porto de Porto Alegre contara com 7 cursos e 210 vagas,
são eles Cidadania e Relacionamento Pessoal, Básico de Vigilância Portuária
e 5 turmas de Operação com Cargas Perigosas


O porto de Rio Grande contara com 22 cursos e 355 vagas,
são eles 2 turmas de Operação com Cargas Perigosas,
4 turmas de Operação com Retroescavadeira , Básico do Trabalhador Portuário,
Básico de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica, Peação e Despeação de Carga,
Básico de Conferência de Carga, Operação com Guindaste de Bordo ,
Sinalização para Movimentação de Carga
8 turmas de Atualização em Operação de Guindaste de Bordo e
Básico de Inglês Técnico para Portuários

A certificação de habilitação na operação de equipamentos por meio de exame,
conforme se dará, sempre que houver necessidade de regularizar uma situação que esteja contrariando as normas vigentes devido à falta de profissional habilitado a operar equipamento de movimentação de carga.
O OGMO deverá priorizar os TPA registrados na categoria que exercem a operação do equipamento. Para aplicação de Exame, o OGMO interessado deverá encaminhar ao OE, juntamente com o planejamento dos cursos
– item 4.3, uma proposta, contendo a justificativa da necessidade de habilitação no(s) equipamento(s), quantidade de TPA que será avaliada, o período de aplicação e os pré-requisitos que serão observados. O acompanhamento do exame, a certificação dos alunos e a emissão da Ordem de Serviço obedecerão aos procedimentos adotados para os cursos do EPM.
Programação dos Exames
Rio Grande com o core Operação com Retroescavadeira
para 5 vagas.
E mais um curso do Programa de Desenvolvimento do Trabalho Portuário (PDP)
Formação de Instrutores com 16 vagas.

Prepom 2010 Catarinense

Das vagas distribuídas para os portos Brasileiros no ano de 2010 ,
os portos de Santa Catarina receberão 42 cursos com 735 vagas são eles.

O porto de Imbituba em Santa Catarina contara inicialmente com 12 cursos e 260 vagas,
são eles Básico de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica, 4 turmas Básico do Trabalhador Portuário, 2 turmas Básico de Conserto de Carga ,
Básico de Vigilância Portuária , 2 trumas Operação com Cargas Perigosas ,
Peação e Despeação de Carga

Porto de Itajaí em Santa Catarina contara inicialmente com 10 cursos e 195 vagas,
são eles 4 turmas Sinalização para Movimentação de Carga,técnicas de ensino,
Básico de Conferência de Carga, Básico de Vigilância Portuária, Avançado de Inglês Técnico ,
Cidadania e Relacionamento Pessoal com Informática ,
Aperfeiçoamento de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica


E do Programa de desenvolvimento portuário o porto de NAVEGANTES 21cursos e 420 vagas,
são eles 6 turmas Operações do Terminal de Contêiner,
2 turmas Operações de Carga e Descarga da Navio de Contêiner,
Operação no Pátio de Contêiner,
Operação de Recepção / Entrega no Terminal de Contêiner,
Construção do Navio Porta Contêiner, Plano de Carga de Navio Porta-Contêiner,
Sistemas de Amarração de Contêiner, Programa de Trabalho do Terminal de Contêiner, Construção do Contêiner,2 turmas Numeração e Marcação de Contêiner, Inspeção de Contêiner, Trânsito com Segurança nos Terminais de Contêiner,
Trabalho Seguro a Bordo de Navios Porta Contêiner, Manuseando Cargas Perigosas nos Portos. Infelizmente nenhum tpa de Itajaí participara desses treinamentos

O porto de SÃO FRANCISCO DO SUL serão 22 cursos com 280 vagas são eles
2 turmas Operação com Guindaste de Bordo,2 turmas de Avançado de Inglês Técnico,
2 turmas Operação de Empilhadeira de Grande Porte ,
2 turmas Operação de Trator e Pá Carregadeira,
2 turmas Operação de Cavalos Mecânico e Hidráulico ,
2 turmas Aperfeiçoamento de Conferência de Carga ,
2 turmas Básico de Conserto de Carga
2 turmas Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte,
1 turma Operação de Guindastes Móveis sobre Pneus,
2 turmas Operação com Pontes Rolantes de Bordo,
e 3 turmas de Operação com Retroescavadeira ,






A Agua da Discordia


Água de Lastro

A água de lastro é colocada nos navios para dar estabilidade a eles, quando estão vazios ou pouco carregados.
Essa água é captada em determinados ambientes e descarregadas em outro, no todo ou em parte, para receber nova carga.

O grande problema resultante deste procedimento, inerente à operação da embarcação, é a transposição de espécies de uma determinada região do globo para outra.
Quando a embarcação capta água em um ambiente específico, junto com ela podem vir diversos tipos de organismos, que serão descarregados juntamente com essa água no porto de destino.
Esses organismos são completamente estranhos ao ecossistema onde foram despejados, constituindo-se as chamadas espécies exóticas, invasoras, ou seja, estranhas àquele ambiente onde foram inseridas.

A IMO adotou em 1997 as "Diretrizes para o Controle e Gerenciamento da Água de Lastro dos Navios para Minimizar a Transferência de Organismos Aquáticos Nocivos e Agentes Patogênicos", por meio da Resolução A.868(20). Essas diretrizes objetivam auxiliar as autoridades relacionadas ao assunto no tratamento da questão sobre água de lastro.


Em fevereiro de 2004, foi adotada, no âmbito da IMO, a Convenção Internacional para Controle e Gerenciamento da Água de Lastro e Sedimentos de Navios, que dispõe sobre a necessidade de se estabelecer um padrão de tratamento à bordo.

Para entrar em vigor, essa Convenção precisa primeiramente ser ratificada por 30 países, representando 35% da frota mercante mundial. Porém, até o momento, apenas 17 países a internalizaram em seus ordenamentos jurídicos, o que corresponde a 15,35% da frota mundial.

O Brasil assinou a Convenção em janeiro de 2005, mas ainda não a ratificou.
No Brasil, a Lei 9.966/00, a Normam 20/2005 da DPC e a RDC 217/01 da Anvisa, tratam da questão da água de lastro

Do Cadastro para o Registro


E D I T A L

O OGMOSA - Órgão Gestor de Mão-de-Obra do Trabalho Portuário dos Portos de Salvador e Aratu
comunica aos trabalhadores portuários avulsos cadastrados neste órgão, a abertura do processo
seletivo para o preenchimento de 11 (onze) vagas para o REGISTRO da atividade de Estiva,
aprovado o certame pelo Conselho de Supervisão.
O OGMOSA convoca os interessados neste processo, a ser realizado conforme exigências da
Norma para Transferência do Cadastro para Registro, assinada pelos Sindicatos Laboral e
Patronal, que é parte integrante deste Edital. Cópia dessa norma será disponibilizada a todos os
candidatos, no momento da inscrição.
As inscrições serão feitas, no período de 20/05/09 a 26/05/09, das 14:30h às 17:30h, na Central de
Atendimento ao TPA.

PRÉ-REQUISITOS NECESSÁRIOS À INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO:

a) Possuir cadastro no OGMOSA, com pelo menos 02 (dois) anos e não ser aposentado;
b) Possuir ASO (Atestado de Saude Ocupacional) atual apto;
c) Possuir 1º grau completo;
d) Ter participado dos cursos: CBTP I e CBTP II (Curso Básico do Trabalhador Portuário), COCP
(Curso de Operação de Cargas Perigosas), CBAET (Curso Básico de Arrumação e Estivagem
Técnica), CSMC (Curso de Sinalização e Movimentação de Carga) e CPDC (Curso de Peação e
Despeação de Carga);
e) Habilitado nas funções de estivagem-técnica, sinaleiro e peação/despeação de carga, pelo
menos com um ano e meio no exercício das funções;

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA QUANDO DA INSCRIÇÃO:

a) Cópia do RG, CPF, Título de Eleitor e Certidão Negativa de ocorrências policiais;
ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO:

O processo seletivo terá as seguintes etapas:
1) Inscrição dos candidatos, quando serão aferidos os pré-requisitos acima elencados;
2) Exame de saúde Ocupacional (ASO);
3) Comprovação de assiduidade no trabalho, tendo por base o período compreendido entre
setembro/2007 a agosto/2008, com média mensal mínima exigida de 5 engajamentos. Caso o
número de candidatos classificados seja menor que o número de vagas, excepcionalmente, será
permitida a participação de TPA cadastrado que não atingiram essa média.
4) Teste Escrito – matérias: português, matemática e conhecimentos técnicos (estivagem técnica,
sinalização, peação/despeação de carga), Leis 8.630/93 e 9.719/98, NR-15, NR-16 e NR-29
com nota exigida para aprovação igual ou superior a 5;
5) Teste Prático – exame prático das funções estivagem-técnica, sinaleiro e peação/despeação de
carga, com nota exigida para aprovação igual ou superior a 5 para cada função.

Todas as etapas acima mencionadas terão caráter eliminatório. Para efeito de classificação dos
aprovados nas etapas acima, será considerada a média de assiduidade, tendo por base o mesmo
período utilizado na 3ª etapa (comprovação de assiduidade).
Em caso de empate, será aplicado o
critério da ordem cronológica de inscrição no Cadastro.

Salvador, 14 de maio de 2009.

DIRETORIA
Fonte OGMOSA

Do Sul ao Sudeste Portuario





Pelotas

Possui 1 guindaste pórtico de 10 ton, 2 guindastes sobre esteiras 50 ton,
2 empilhadeiras de 2 e 7,5 ton e 3 tratores –PA

Porto Alegre

Possui 3 guindaste pórtico de 5,6 , 10 , 32 ton ,1 guindaste sobre esteiras de 50 ton, 1 krane kar de 27 ton,16 empilhadeiras de 2 a 7,5 ton , 1 de garfo lateral , 4 de clamp de 1,8 a 3,5 ton
e 2 tratores –PA

Tecon Rio Grande
Empregados 765 e ogmo,14 reach stackers 41t,3 top loaders 37t,3 top loaders 15t,5 front loaders 9t,22 fork lifts 3t,46Tratores de pátio,36 Chassis,4guindastes Impsa Post-Panamax 50/60t2 guindastes Gottwald HMK 280E 100t ,1 guindaste Takraf 32/40t, 4 RTGs, 1050 tomadas para refer,- 10 in/out gates para caminhões,- Acesso interno à malha ferroviária - 1 guindaste Gottwald HMK E300 100t e 1 scaners.






TECON SANTACATARINA
será equipado com 4 portêineres, 11 transtêineres e 26 terminal tractors.

PORTONAVE
Possui 6 Portêiner Post Panamax -14 Transtêiner ,2 MHC ,4 Reach Stacker ,8 ECH - Empty Container Handling , 10 Gates de acesso:

TECONVI 5 MHC , 18 Reach Stacker 2 portêiner de última geração.1.372 tomadas para refers

TESC
Empregados 192 e ogmo, 4 MHC Gottwald ,10 Reach Stackes, 5 Empilhadeira de pequeno porte: 2 (4 ton.) e 3 (2,5 ton.)

Tecon Imbituba
Possui 60 empregasos e ogmo , 2 Post panamax MHC , 6 Reach Stackes e 504 tomadas reefer.



TCP - Terminal de Contêineres de Paranaguá

Empregados 284 e ogmo, 4 portões de acesso ,2 Portainers KONE, panamax.1 Portainer IMPSA , postpanamax.6 Transtainers KONE,
1 Transtainer KALMAR,16 Cavalos mecânicos,18 Terminal Trailers,(Carretas especiais para Terminais). 2 Reach stackers 1 Caminhão Bombeiros ,
1 Scanner HEIMANN -Cargo Vision ,6 Empilhadeiras entre 3 e 4 tons ,
2 ECH vazios.1.500 tomadas reefer .


São Sebastião

Possui 1 Mhc e 3 Reach stackers

Santos-Brasil
Empregados 1.780 e ogmo 14 guindastes ship to shore,01 mobile harbour crane p/ 170 tons,32 Reach stackers,32 Transtaineres sobre rodas,2 transtainers ferroviários,5 TOP LOADERS para vazios,102 carreta+cavalo mecânico,10 Gates IN,5 Gates OUT, 04 Linhas ferroviárias (extensão de 3.000m). 2 mil tomadas refeer150 câmeras de vídeo , 100% dos equipamentos são controlados por GPS e scanners




Libra Terminais
Empregados 1.095 e ogmo, 7 Porteineres Post - Panamax - 15 Transtainer – RTG, 21 Reachstacker e 1MHC ,22 empilhadeiras de lança telescópica ,Sistema COSMOS e CMS ,Sistema de REFCON , 1.300 tomadas para reefer ,2 empilhadeiras de lança telescópica com capacidade de 45t cada ,9 empilhadeiras com capacidades de 2,5t, 4t, 7t, 12t , 2 balanças rodoviárias com capacidade de 60t e scanners

TECONDI
Empregados 853 e ogmo , 1.150m de ramais férreos, 5 mhcs, 15 reach stacker 45t ou cargas de projeto 60t, 2 empilhadeiras 32t ,2s tug masters, 11 empilhadeiras de pequeno porte ,4 gates.

Teval
2 ramais ferroviários com 800m de extensão cada; 4 gates reversíveis com balanças rodoviárias; 6 empilhadeiras de pequeno porte; 3 empilhadeiras de lança telescópica (reachstackers); Dique de contenção para produtos químicos; 132 tomadas para Reefer;

RODRIMAR
4 portões para entrada e saída dos caminhões, balanças industriais de 80 toneladas ,1 balança de 1 tonelada,1 balança de 500 kg, 16 reach stackers ,2 top loader ,22 empilhadeiras de porte médio e pequeno,360 tomadas para contêineres reefer (inclusive conjunto gerador),2 Guindaste móvel Liebherr SWL 100 toneladas , 1 Guindaste móvel Fantuzzi SWL 120 toneladas ,programa baplie 1.5 e 2.0, 30 Câmeras via internet;





Multi-Rio Operações Portuárias S/A.

Empregados 475 e Ogmo, 2 Portainers 3 M H C,13 Reach Stackers ,12 cavalo mecânico-carreta ,200 tomadas para reefer.

-Libra Terminal Rio
Empregados 397 e Ogmo 1 Porteiner Post - Panamax ,1 Panamax , 1 Super – Post – Panamax , 1 Guindaste sobre trilhos Takraf 3240 , 11 Reachs tacker,19 empilhadeiras de 2,5t a 10ton,18 cavalos mecânicos, 24 carretas banheiras, tomadas para reefer 270, 16 coletores de dados e 20 dispositivos moveis.

Sepetiba TECON

Empregados 560 e Ogmo, 4 Super Post Panamax ,2 MHCs 100t ,14 Reach Stackers,27 Empilhadeiras,2 RTGs ,31Carretas,2 Balanças Rodoviárias (80t)


Terminal de Vila Velha

Empregados 397 e ogmo, 2 Guindastes Takraf de 40t,2 Portainers ZPMC de 40,6t,7 Reach Stacker PPM,1 RMG - Transtainer sobre trilhos,3 RTG , 1 Empilhadeira de Garfo de 4t ,1 de 15t, 1 de 30t,4 Empilhadeiras de Garfo de 7t, 8 Empilhadeiras de Garfo de 2,5t ,16 carretas.

14 de abr. de 2010

Segurança do Trabalhador Portuario

SEGURANÇA OCUPACIONAL NOS AMBIENTES
Portuarios

A parte da saúde e segurança do trabalhador portuário é uma vertente da gestão ambiental que deve estar integrada à gestão dos recursos naturais. Essa integração faz parte da racionalidade da gestão, situação em que se otimizam os recursos para tal e os resultados da gestão propriamente ditos.
Todos os portos organizados devem dispor de uma Unidade de Engenharia de Segurança, integrada à Unidade Ambiental, cujo dimensionamento mínimo deve estar de acordo com o constante do Quadro I da NR-29/MTE, levando-se em conta a formação, a qualificação e a dedicação laboral (integral ou parcial) daqueles profissionais, de forma a acompanhar e a monitorar o cumprimento das conformidades exigidas pela legislação em vigor.
Análise Preliminar de Riscos (APR)

Tem por objetivo a identificação dos riscos e impactos potenciais relacionados com as atividades portuárias, bem como apontar ações para eliminação ou controle desses riscos.

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

A NR-9/MTE estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA, devido à necessidade de medidas de prevenção quanto à saúde e à integridade do trabalhador portuário, sendo de suma importância a avaliação acima descrita para os riscos ocupacionais que os locais de trabalho possam oferecer, independentemente do número de empregados.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito das instalações portuárias, tais como escritórios, armazéns, faixa de cais, pátio de contêineres, silos verticais e horizontais, que estejam sob a responsabilidade da Autoridade Portuária, sendo sua abrangência e profundidade dependente das características dos riscos e das necessidades de controle.

Plano de Controle de Emergência (PCE)

O PCE tem por finalidade definir a estrutura operacional que possa fazer frente às situações de emergência que ameacem o homem, o meio ambiente e o patrimônio portuário, como situações de incêndio e explosão, segurança nas operações portuárias, derramamento ou vazamento de produtos perigosos, poluição ou acidentes ambientais e socorro a acidentados.

Plano de Ajuda Mútua (PAM)

A diferença básica entre o PCE e o PAM se traduz no fato desse último ser um plano de ação conjunta de emergência, necessitando de um planejamento maior e em grande escala do que aqueles possíveis de serem controlados no âmbito do PCE.




Instrumentos de gestão ambiental portuaria II

Auditoria Ambiental

Instrumento que permite avaliar o grau de implementação e a eficiência dos planos e programas no controle da poluição ambiental. No setor portuário brasileiro, a auditoria ambiental é compulsória, derivando de obrigação legal, conforme disposto no art. 9° da Lei 9.966/2000.
.
Plano de Emergência Individual (PEI)
Visa prevenir e combater a poluição por óleo e substâncias nocivas ou perigosas. Esse Plano será submetido à aprovação do órgão ambiental competente.

Manual de Procedimento Interno para Gerenciamento de Riscos de Poluição

O objetivo desse instrumento é subsidiar o gerenciamento dos riscos de poluição, pela correta gestão dos diversos resíduos gerados ou provenientes das atividades de movimentação e armazenamento de óleo e substâncias nocivas ou perigosas nos portos.
De acordo com a Lei 9.966/2000, esses manuais devem ser elaborados pelos portos e aprovados pelo órgão ambiental competente, em conformidade com a legislação, normas e diretrizes técnicas vigentes.



Núcleo Ambiental

Constante da Agenda Ambiental Portuária, promulgada pela Resolução CIRM 006 de 02 de dezembro de 1998, os portos organizados e demais instalações portuárias deverão constituir núcleos ambientais para, e, a partir deles, internalizarem as conformidades ambientais. Esses núcleos deverão estar adequadamente constituídos em consonância com a escala e forma de atividade que praticam, sendo capazes de gerenciar o sistema de gestão a ser implantado

Instrumentos de gestão ambiental portuaria I

Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD

Adequado às atividade existentes, onde se busca estancar as agressões e recuperação dos ambientes degradados. Pode, portanto ser solicitado quando da regularização de obras não licenciadas, agregado ao Plano de Controle Ambiental, para emissão da Licença de Instalação ou Licença de Operação. É elaborado de acordo com as diretrizes fixadas pela NBR 13.030, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e por outras normas pertinentes. Não há diretrizes para outros tipos de atividades; no entanto, tem sido usual sua inclusão entre outras medidas de controle ambiental definidas no âmbito do EIA, no caso de empreendimento cujas obras demandem materiais de empréstimo e necessitem de bota-fora para destino de rejeitos e excedentes de materiais de construção.

Relatório Ambiental Simplificado - RAS

Frente à necessidade de estabelecer procedimentos simplificados para o licenciamento ambiental dos empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte, necessários ao incremento da oferta de energia elétrica, e em atendimento à Medida Provisória no 2.152, de 1o de junho de 2001, o CONAMA, por meio da Resolução no 279/01, que estabeleceu o Relatório Ambiental Simplificado - RAS .Tal orientação aplica-se somente a empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte, mediante definição do órgão ambiental competente, fundamentada em parecer técnico.
O Relatório Ambiental Simplificado compõe-se dos estudos relativos aos aspectos ambientais concernentes à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentados como subsídios para a concessão da Licença Prévia, contendo as informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do empreendimento, sua caracterização, a identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle pertinentes.

Termo de Ajuste de Conduta - TAC

Os empreendimentos em situação de não conformidade com relação ao licenciamento ambiental têm sua habilitação condicionada a celebração de um Termo de Ajuste de Conduta - TAC, instrumento normatizado por meio da MP no 2163-41/01, que acrescentou dispositivo nesse sentido à Lei no 9.605/98.
A regularização se dá na forma de um compromisso celebrado entre o órgão ambiental licenciador e o empreendedor, de termo de compromisso, Termo de Ajustamento de Conduta , com força de título executivo extrajudicial.

Uma vez assinado o TAC, o órgão licenciador emitirá a LO – Licença de Operação, estabelecendo as condicionantes de sua validade e os prazos correspondentes à promoção, pelo empreendedor, das necessárias correções de suas atividades, para o atendimento das exigências impostas pela legislação, através do IBAMA e outras autoridades ambientais competentes.
O TAC incluirá as multas que poderão ser aplicadas à entidade compromissada e os casos de rescisão, em decorrência do não cumprimento das obrigações nele pactuadas.
O prazo de vigência do compromisso poderá variar entre o mínimo de noventa dias e o máximo de três anos, com possibilidade de prorrogação por igual período.

Análise de Riscos

Utilizada para avaliar tanto a implementação quanto a operação de uma atividade ou empreendimento no que se refere aos perigos envolvendo a operação com produtos perigosos (químicos tóxicos, inflamáveis ou explosivos).
Em projetos é usada para avaliar modelos de dispersão de poluentes, de manejo de produtos potencialmente perigosos e simular, previamente à implantação da atividade, as possíveis conseqüências de sua futura operação para a população da área de implementação do empreendimento e para a qualidade ambiental dessa região.
Em empreendimentos ou atividades em operação, é utilizada para avaliar os perigos envolvendo tanto a emissão de poluentes resultantes dos processos utilizados pela instalação, quanto o manejo de produtos perigosos e suas conseqüências na ocorrência de eventuais acidentes, seja para o público interno (funcionários) quanto para o público externo ao empreendimento.


Instrumentos de Gestão Ambiental Portuária

Licenciamento Ambiental

Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente PNUMA, é capaz de garantir ao empreendedor o reconhecimento público de que suas atividades estão sendo desenvolvidas em conformidade com a legislação ambiental e em observância à qualidade ambiental dos recursos naturais.
Toda atividade econômica que cause significativo impacto no meio ambiente ou que utilize recursos ambientais deve ser submetida ao licenciamento ambiental independente de outras autorizações exigidas por lei.


Em 2002, o Grupo Executivo para Modernização dos Portos GEMPO elaborou o Manual de licenciamento Ambiental de Portos com a participação da ANTAQ, do Ministério do Meio Ambiente, da Marinha do Brasil, da ANVISA, do DNIT, da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente FEEMA-RJ e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental FEPAM-RS.
O licenciamento portuário está sendo feito observando-se as atividades já existentes e os novos empreendimentos. Os primeiros obterão apenas a Licença de Operação - LI, enquanto que os demais serão objeto de licenciamento pleno. O processo de licenciamento portuário é complexo em função dos aspectos específicos da atividade existentes nos portos e agentes envolvidos.

Avaliação de Impacto Ambiental - AIA

Instrumento estratégico de política ambiental. Apropriado também para Planos e Programas, é constituído por um conjunto de procedimentos capaz de assegurar a adoção da melhor opção por meio da avaliação prévia e sistemática dos impactos ambientais de uma ação proposta, considerando alternativas, e que os resultados, sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados.


EIA - Estudo e RIMA - Relatorio

Para o licenciamento de ações e atividades modificadoras do meio ambiente com impactos significativos, a legislação prevê a elaboração, pelo empreendedor, do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, a serem apresentados para a obtenção da Licença Prévia.
Conforme estabelecido pela Resolução CONAMA no 237/97, artigo 3o, cabe ao IBAMA verificar o potencial de degradação do meio ambiente, definindo os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento da atividade ou empreendimento.
A Resolução CONAMA no 237/97 determina, que "os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor", e que "o empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo, serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais" .

Plano de Controle Ambiental - PCA

Foi introduzido para concessão de Licença de Instalação de atividade de extração mineral das Classes I, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX, previstas no Decreto-Lei no 227/67 e detalhadas nas Resoluções CONAMA no 009/90 e no 010/90.


É um instrumento importante dentro de uma gestão ambiental. Deve conter projetos executivos que o sustente voltados para a minimização dos impactos ambientais avaliados através de EIA/RIMA e condicionantes para a obtenção da Licença Prévia.

A Primeira Modernização Portuaria

Modernização Portuária

Na alta idade media , guindastes portuários foram introduzidos para carregamentos, descarregamentos e construções de embarcações alguns eram construídos sobre torres de pedra para estabilidade e capacidade extras.
Em navegação, a primeira utilização de guindastes em portos são documentadas
na cidade de Utrecht , Holanda em 1244, Antuérpia ,Bélgica em 1263, Brugge ,Bélgica em 1288 e Hamburgo, Alemanha em 1291 enquanto na Inglaterra o treadwheel não é gravado antes de 1331 e 1367 em DANZING POLONIA

Dois diferentes tipos de guindaste portuário

Os pórticos que girava em torno de um eixo central vertical eram comuns e encontrados na costa holandesa e alemã ,
no mar de interior- rios navegáveis comercialmente abrigava guindastes de torre,
onde a âncora e as treadwheels são situadas em uma torre sólida
com o braço e lança só o teto girando.
Os primeiros guindastes eram feitos de madeira,mas com a revolução industrial,
passaram a ser produzidos com ferro fundido e aço 1767 -1773 Alter Kran WÜrzburg Alemanha, Alter Saarkran ,Saarbrücken Alemanha Madeira 1784
1874: Alton Shaw desenvolve o primeiro guindaste como conhecemos
Hulett 1899 Conneaut Harbor Conneaut EUA concebidos para serem usados para descargas de graneies principalmente carvão para as siderúrgicas americanas.
O primeiro poder "mecânico" foi fornecida por motores a vapor os primeiros foram introduzido no século 18 ou 19, com muitos ainda em uso bem no final do século 20.
No Brasil  os primeiros guindastes a vapor são de 1893 em 1902 com a chaminé da casa de compressores o que permitiu funcionar os guindastes hidráulicos

2 de abr. de 2010

Guindaste ao Mar


Um acidente envolvendo dois guindastes sobre esteiras ocorreu na tarde de quinta-feira por volta das 12 horas 35 minutos do dia 1 de abril parece mentira mas não e ,

no Terminal de Contêineres da Margem Direita (Tecondi) no cais do Saboó em Santos.

Os guindastes sobre esteiras,eram operados por guindasteiros da empresa

de Engenharia Contern, responsável pela obra de expansão do terminal ,

tombaram sobre o canteiro de obras do Tecondi ao mar , tendo somente suas lanças mergulhadas com a carga que carregavam , uma estaca de concreto.

De acordo com os engenheiros da empresa, nenhum trabalhador ficou ferido e todas as providências para a segurança do local foram tomadas, como bóias de contensão .

E a única ambulância que adentrou ao terminal foi para acompanhar um trabalhador portuário avulso que tinha passado mal, ate as 16 horas ainda se estudava as formas para se recuperar os equipamentos sem maior dano principalmente as lanças do mesmo.

As obras de expansão do terminal oferecerão um berço adicional de atracação

com 320 metros de comprimento e 14,5 metros de profundidade,

além de uma retro área contígua de 35.000 m2.

Para a nova area serão adquiridos 3 portêineres para a operação de navios e 6 RTGs para a movimentação de contêineres no pátio, para um melhor fluxo operacional.

E permitirá ao terminal uma capacidade operacional de 700.000 TEUS por ano .

1 de abr. de 2010

Termina greve nos portos Hermanos

Tarifas pagas pelas empresas para embarque vão subir 27,5%.Paralisação prejudicou exportações de soja do país.
Os funcionários dos terminais portuários da região de Rosário, na Argentina, que estavam em greve, e as empresas exportadoras de grãos entraram em acordo nesta quarta-feira (31).
Com o acordo, será encerrada a paralisação no país, pressionando a cotação da soja e gerando preocupações quanto ao abastecimento do produto.
O acordo prevê um aumento de 27% nas tarifas portuárias.
As empresas haviam oferecido originalmente um aumento de 25% no valor em dólares da tarifa.
A paralisação coincidiu com o momento de aceleração da colheita da soja na Argentina, um dos principais produtores mundiais.
Desde segunda-feira (29), a greve impedia o embarque diário de 100 mil a 200 mil toneladas de grãos. A notícia do fim da greve impulsionou o mercado de grãos em Rosário,
principal centro agrícola do país, onde as operações estavam reduzidas desde segunda-feira, quando os trabalhadores ampliaram seu protesto, bloqueando a maioria dos
terminais portuários da zona.
Em Puerto General San Martín, 28 quilômetros ao norte de Rosario, o cais permanecia deserto, já que muitos dos 5.000 caminhões que se acumulavam na área nos últimos dias foram desviados para outros terminais localizados mais ao sul e que continuavam operando.
Fonte G1, com informações da Reuters

Greve bloqueia exportação de grãos Argentinos

Funcionários dos terminais em Rosário pedem alta de tarifas e de salários.Protesto acontece no momento do início da colheita de soja no país.

Trabalhadores portuários em greve mantinham bloqueados nesta segunda-feira (29) os principais terminais do maior complexo exportador de grãos da Argentina.
Os grevistas pedem alta das tarifas e de salários. A disputa acontece no momento em que cresce o trânsito para o porto após o recente início da colheita de soja na Argentina, o terceiro maior exportador mundial do grão e o maior fornecedor de derivados.

O protesto impede o acesso ao Terminal 6 - de propriedade da Bunge e da Aceitera General Deheza - além dos terminais da Cargill e os pertencentes à Toepfer, Nidera, Dreyfus,
Minera La Alumbrera e Noble.
Três usinas de biocombustíveis também foram afetadas pelo conflito.
A região, da qual saem cerca de 35 milhões de toneladas anuais de grãos e derivados,
conta com um total de 11 terminais.
O conflito impede que as empresas de grãos embarquem entre
100 mil e 200 mil toneladas por dia.

Nesta segunda-feira, um grupo de motoristas afetados pelo protesto fechou a entrada ao terminal da empresa Associación de Cooperativas Argentinas (ACA).
Os bloqueios portuários, que começaram na semana passada com a obstrução de dois terminais na região, levaram a um acúmulo de cerca de 5 mil caminhões nas imediações do porto San Martín, gerando um caos no trânsito.
Em meio à disputa, os exportadores se retiraram na segunda-feira do mercado de grãos de Rosário, principal cidade de uma região portuária da qual partem cerca
de 85% dos embarques agrícolas do país.
Em um aumento do protesto que começou na semana passada, a Cooperativa de Trabalhos Portuários e o Sindicato Unido Portuários Argentinos (Supa) - ao qual estão afiliados os trabalhadores da cooperativa - ampliaram os bloqueios à maioria dos terminais da região de San Martín e Timbúes, nos arredores da cidade de Rosário.
Disputa A Cooperativa de Trabalhos Portuários pede às empresas exportadoras um aumento de tarifas de até 100% em dólares, em meio a uma safra de soja que deve chegar a um recorde entre 51 e 55 milhões de toneladas.
As empresas exportadoras ofereciam uma alta de 25% na tarifa e um compromisso de elevá-la novamente em 15% no próximo ano, mas até o momento a oferta não foi aceita pela cooperativa. Outros sindicatos no país avaliam medidas de força nos próximos dias para pedir altas salariais
que compensem as perdas de poder aquisitivo devido à aceleração dos preços ao consumidor na Argentina.
Fonte G1, informações da Reuters